Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PROBLEMAS COM O CATETER PICC NA UTI NEONATAL EM HOSPITAL MUNICIPAL UNIVERSITÁRIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
Autores
CASSIA MAZZARI GONÇALVES (Relator)
SELMA MARIA DA COSTA
TAIANE RAFAEL GARCIA
KATIA REGINA DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O cateter central de inserção periférica (PICC) é amplamente utilizado nas Unidades de Terapia Intensivas Neonatais (UTIN) para infusão de drogas e medicamentos. Porém, a inserção e manuseio do cateter requerem técnica específica. Objetivo: Avaliar variáveis que possam influenciar a inserção e cuidados ao manuseio do PICC quando cortado ou não cortado em sua extensão antes da inserção. Metodologia: Estudo comparativo e descritivo de 24 neonatos internados na UTIN entre janeiro a março de 2017. Foram selecionados neonatos prematuros com peso de nascimento entre 500grs a 1500grs. As variáveis analisadas foram tempo médio de permanência do cateter, periodicidade de troca do curativo e tempo gasto durante a troca do curativo. Resultados: O tempo médio de permanência entre os cateteres cortados os 15,3 dias e não cortados 14 dias, enquanto a periodicidade de troca do curativo para os cateteres não cortados foi de 2 dias e os cateteres cortados intervalos superiores de 5 dias. O tempo gasto para realização da troca do curativo variavam entre 15 a 16 minutos com os cateteres não cortados, aos quais mantinham sua extensão enrolada externamente e 6 a 7 minutos com os cateteres cortados, onde a extensão do cateter fica totalmente inserido sendo fixado apenas as abas externas. Conclusão: É melhor a inserção e cuidados ao manuseio dos cateteres cortados do que os não cortados pela menor necessidade de manuseio e risco de “vincos” ou “memórias” formados pelo enrolamento do cateter que sobra em sua extensão externa, além do risco de migração do cateter. Outra vantagem é que a película transparente (filme transparente) não o solta e adere com mais facilidade; a troca do curativo é mais ágil e a periodicidade é maior, consequentemente há menos manipulação do cateter, minimizando infecção e menor gasto de insumos.