Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título FATORES PREDISPONENTES A INTERCORRÊNCIAS NA TERAPIA INTRAVENOSA PERIFÉRICA EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Autores
PAMELA DA CRUZ MACHADO (Relator)
PAMELA DA CRUZ MACHADO
ANANDA VICTORIA DOS SANTOS GONÇALVES
LUIZA SANTOS DA COSTA NETA
FABÍOLA ANGÉLICA MENDES
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Ao longo da hospitalização, a criança é submetida a procedimentos invasivos que podem prolongar o tempo de internação. A terapia intravenosa (TIV) periférica constitui-se um procedimento invasivo indicado para a administração de drogas endovenosas, soluções, terapia transfusional sanguínea e monitorização da hemodinâmica. O manejo adequado da TIV periférica é capaz de prevenir o surgimento de intercorrências infecciosas ou não infecciosas. OBJETIVO: Descrever os fatores predisponentes para o surgimento de intercorrências relacionadas à terapia intravenosa realizada em crianças hospitalizadas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), a partir dos descritores: “Enfermagem pediátrica”, “Cateterismo periférico” e “Infusões intravenosas”. Como critérios de inclusão: artigos que abordassem o tema, disponíveis online, na íntegra, disponíveis nos idiomas português, inglês e espanhol, no período de 2008 a 2016, totalizando 10 artigos. Como critérios exclusão: artigos repetidos na base de dados. RESULTADOS: Os principais fatores predisponentes à intercorrências na terapia intravenosa em crianças hospitalizadas encontrados foram: condição nutricional da criança, presença de doenças vasculares, presença de veias móveis, profundas e tortuosas, tipo de cateter, modelo de curativo e fixação utilizados, dificuldade de inserção de cateter venoso periférico, complicações anteriores relacionadas à TIV periférica, uso de TIV periférica por longo período, antecedente de eventos adversos como flebite, infiltração e extravasamento, despreparo e baixa capacitação dos profissionais atuantes. CONCLUSÃO: Reconhecer os fatores predisponentes ao surgimento de intercorrências é fundamental para à promoção de uma assistência de enfermagem livre de danos. Para tanto, o enfermeiro deve estar atento as características fisiológicas e clínicas da criança, o preparo, a escolha do local apropriado, manutenção do dispositivo intravascular, o tipo de solução à ser administrada e método de fixação do cateter.