Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título IMPORTÂNCIA DA CONTINUIDADE DA ASSISTÊNCIA NO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO-PROTOCOLO MANCHESTER
Autores
MARIA CLARA PEREIRA LEITE (Relator)
ARIADNE CRISTINNE PEREIRA DE MOURA
ROSÂNGELA APARECIDA GONÇALVES
LORRAYNE JARDIM VICENTE
NAYARA FERREIRA
MONIQUE MAIRA MACIEL
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Os serviços de urgência e emergência apresentam alguns desafios a ser superados no atendimento em saúde como o processo de trabalho fragmentado, pouca articulação com a rede de serviços, superlotação, exclusão de usuários na porta de entrada, conflitos e assimetrias de poder, desrespeito aos direitos dos usuários, entre outros. Partindo desse pressuposto a Classificação de Risco tem sido proposta como uma estratégia que aponta para a necessidade de utilização de instrumentos e protocolos capazes de sistematizar a priorização do atendimento dos usuários, conforme suas condições clínicas, nos serviços de urgência. OBJETIVO: Relatar a importância da continuidade da assistência ao paciente no sistema de classificação de risco protocolo Manchester. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, realizado a partir de um relato de experiência em uma unidade de pronto atendimento da região centro-norte do Mato Grosso que ocorreu entre os meses de Março a Maio de 2018. O relato de experiência se deu a partir da vivência e prática durante o período de estagio supervisionado II. RESULTADOS: Durante o período de estágio foi possível identificar algumas fragilidades no processo de atendimento no que diz respeito ao processo de classificação dos pacientes, uma vez que, após o atendimento médico foi possível constatar a descontinuidade da assistência, acarretando assim uma sobrecarga no posto de enfermagem e muitas vezes o atraso para a medicação do paciente. Esta realidade pode levar a uma morosidade na resolução dos casos, levando em consideração que a equipe de enfermagem não tem como identificar quais são os pacientes que necessitam de um atendimento prioritário. CONCLUSÃO: Frente a esta problemática se torna necessário que seja implantado na unidade um sistema de classificação de risco que contemple a continuidade da assistência desde a entrada do usuário ao serviço até o completo atendimento. A classificação de risco representa hoje um desafio na consolidação de um modelo de atendimento de “porta aberta”. É possível reconhecer mudanças nas atitudes dos trabalhadores com maior preocupação com o atendimento humanizado e resposta às necessidades dos usuários. Pode-se afirmar que mobilizações isoladas, sem o apoio de toda a equipe e dos gestores, são insuficientes para maiores conquistas frente à demanda crescente, e cada vez mais complexa, por cuidados em saúde, principalmente do setor de emergência.