Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título COMPREENSÃO DE USUÁRIOS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ACERCA DO PROCESSO SAÚDE E DOENÇA
Autores
ÍTALO VINÍCIUS ALBUQUERQUE DINIZ (Relator)
WEZILA GONÇALVES DO NASCIMENTO
FLAVIA LIRA DA PAZ FERREIRA
MATHEUS VITOR PEREIRA LIMA
TÁCILA THAMIRES DE MELO SANTOS
JAIRO PORTO ALVES
RICARDO CASSIANO DA SILVA NASCIMENTO
CLÁUDIA SANTOS MARTINIANO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Atenção Básica (AB) é considerada a porta preferencial para entrada dos usuários nos serviços de saúde, sendo responsável pela coordenação do cuidado nas Redes de Atenção à Saúde. A AB torna-se a principal estratégia de reorientação dos serviços de saúde no Brasil. A percepção do usuário sobre o processo saúde-doença influencia diretamente na busca, conhecimento e valorização da Estratégia Saúde da Família, bem como dos profissionais que nela atua. Objetivo: Investigar a compreensão do usuário acerca do processo saúde e doença, bem como da Estratégia Saúde da Família (ESF). Metodologia: Estudo de Caso utilizando a técnica de entrevista. As entrevistas foram realizadas com 30 usuários das unidades de saúde que aguardavam para submeter-se a consulta de enfermagem. Resultados: O estudo revelou que apesar do modelo teórico instituído para a concepção do processo saúde e doença ser o de vigilância, promoção e prevenção, para os usuários essa concepção está atrelada ao acesso a atendimentos, resolução de problemas agudos e tratamento caridoso. Quanto à compreensão da ESF os usuários personificam as unidades tanto nos aspectos positivos quanto nos negativos, desconhecem a dinâmica do serviço, ressaltam o favoritismo das práticas curativistas. Conclusão: É necessário que se faça uma reflexão sobre os avanços, retrocessos e desafios do SUS desde sua implantação até os dias atuais e entender até que medida verdadeiramente os usuários estão incluídos na construção dessa política. Os Conselhos de Saúde são espaço garantidos para essa discussão, porém é preciso conhecer até que medida os usuários são os verdadeiros autores nesse processo e ainda incentivar os profissionais de saúde na construção de espaços democráticos no interior das próprias unidades de modo que arestas e desconhecimentos sejam atenuados.