Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PRÉ-NATAL DE MÃES DE RECÉM-NASCIDOS QUE EVOLUÍRAM PARA ÓBITO NEONATAL PRECOCE
Autores
VANESSA DOS ANJOS OLIVEIRA SANTOS (Relator)
KATYÚCIA SANTOS GOIS
RITA DE CÁSSIA DE SANTANA ANDRADE
EMANUELA IARA SOUZA VILELA
INGRID ROCHA BARBARINO
LÍLIAN DOS SANTOS LIBÓRIO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (2016), no ano de 2015 mais de 300 mil mulheres morreram durante o período gestacional e 2,7 milhões de crianças foram a óbito no período referente aos 28 primeiros dias de vida. O objetivo foi caracterizar o pré-natal de mães de recém-nascidos que evoluíram para óbito neonatal precoce em maternidade de alto risco de Aracaju, através da avaliação das características sócio-demográficas das genitoras, análise da adequação do pré-natal, descrição da assistência à saúde materno infantil no pré-natal e condições de risco de vida dos recém-nascidos (RN) que evoluíram para óbito neonatal precoce no momento do parto. Esse estudo faz parte de uma coorte, sendo realizado um recorte descritivo dos dados maternos, de pré-natal e condições de nascimento dos bebês; os dados foram obtidos por meio de formulário aplicado as mães, informações extraídas dos prontuários dos recém-nascidos até o 6º dia completo de nascimento e avaliação do registro no Sistema de Informações de Mortalidade. Dos 3.270 recém-nascidos na maternidade de alto risco de Aracaju de março a setembro de 2015, 31 RN evoluíram para óbito neonatal precoce. Por fim, identificou-se que a maioria das pacientes residiam na zona urbana, tinham mais de 25 anos, possuíam companheiro e renda familiar de 1 a 3 salários mínimos, quase a totalidade realizou o pré-natal, com seu início até a 13ª semana de gestação, sendo que 82,75% realizou até 6 consultas. Das pesquisadas, 77,46% fizeram o pré-natal na rede pública de saúde e 45,16% foram assistidas por mais de um profissional de saúde, maioria delas possuía cartão de gestante e foram orientadas quanto a amamentação. 93,32% dos nascimentos, ocorreram até 32ª semanas de gestação, com peso < 1,500g, e apenas 32,25% tiveram apgar do 5º minuto < 7. Para redução de mortes neonatais, pontuam-se a necessidade para melhoria da assistência prestada as gestantes, através da capacitação constante dos profissionais, melhor gerenciamento de recursos públicos e criação de estratégicas e políticas de saúde para a redução de mortalidade neonatal precoce.