INTRODUÇÃO: Testes rápidos (TR) são aqueles que não necessitam de estrutura laboratorial para sua execução, leitura e interpretação dos resultados. Sendo que, todas essas etapas são feitas em até 30 minutos. Quando o TR apresenta-se reagente, é necessário manter segredo das informações do cliente e preservar sua privacidade, o que remete a questões de ética e moral. OBJETIVO: Descrever a relevância da ética e confidencialidade em caso de TR reagente nas unidades básicas de saúde (UBS). METODOLOGIA: Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, efetivada por meio de busca literária no portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), base de dados Lilacs, SciELO, Medline, IBECS e BDENF, onde foram selecionados 9 dos 30 artigos encontrados para fazer parte da leitura analítica e exploratória. RESULTADOS: A privacidade consiste em um conjunto de informações sobre uma pessoa, onde a mesma pode decidir mantê-las sob seu exclusivo controle ou comunica-las a outras pessoas, decidindo em que momento, a quem, quando, onde e em que condições o outro poderá acessá-las. O profissional tem o dever de resguardar as informações que teve contato e preservar o paciente. Além do que, o Código de Ética da Enfermagem traz que é proibido a estes profissionais franquear o acesso de informações e documentos a pessoas não diretamente vinculadas à prestação da assistência, excetuando-se os casos previstos em lei ou por ordem judicial. CONCLUSÕES: A questão referente ao sigilo profissional e confidencialidade de informações dos usuários do serviço de saúde é de fundamental importância para uma adequada assistência, pois frente a um teste rápido reagente o cliente pode ter vários aspectos de sua vida impactados, por isso tem-se que respeitar a singularidade de cada pessoa. |