Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO SISTEMA PENITENCIÁRIO: UM ESTUDO DE CASO
Autor
LEONARDO BEZERRA DE OLIVEIRA (Relator)
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A educação em saúde por integrar diversas áreas de conhecimento é conceituada de diferentes de formas. Contudo, o significado desse conceito está ancorado na promoção de saúde, conscientização individual e coletiva das responsabilidades de cada ser humano, fortalecendo a confiança em si mesmo. Nesse contexto, pode-se afirmar que a função educativa do enfermeiro está intimamente ligada ao fato de ser esse profissional um educador em assuntos de saúde, e que não tem como desenvolver suas funções sem realizar atividades educativas junto ao paciente, seus familiares e ao pessoal de enfermagem. Logo, relacionando a concepção de educação com a profissão de enfermagem, faz-se necessário relacionar a promoção permanente de atividades de educação contextualizada com a realidade local, e serem instituídas/oferecidas pelos profissionais de saúde continuamente, garantindo um modelo assistencial de saúde qualidade. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, com análise comparativa dos prontuários de saúde registrados anteriormente e os dados recentes, tendo como recorte temporal o ano de 2017 até os dias atuais. Assim, tornou-se possível apontar, por meio dos indicadores, os avanços obtidos após o trabalho intensivo de educação em saúde com os apenados. RESULTADOS: As atividades de educação em saúde realizadas com os apenados tiveram ótima aceitação e avaliação por eles, sendo sugerida a continuidade em atividades dessa natureza. Já quanto os indicadores de saúde, pode-se afirmar que foram os melhores resultados atingidos: cobertura vacinal da campanha de H1N1 que era de 65% passou para 89%, aumento de 60% na identificação sintomático-respiratório e na realização de exame de baciloscopia, além da coleta de exame citopatológico de colo de útero que não estava sendo realizado por falta de aceitação das apenadas, sendo atingido a cota de 95%. As atividades de educação em saúde facilitou o trabalho da equipe de enfermagem e consequentemente, favoreceu a promoção de uma assistência à saúde de qualidade a população carcerária. CONCLUSÕES: A vivência favorável e positiva da experiência piloto de implementação de atividades de educação em saúde para os apenados possibilitou, verificar in loco, os efeitos benéficos da ação, sugerindo que o processo de educação em saúde por meio de atividades dessa magnitude seja prioridade da equipe de saúde atuante no presídio. Descritores: Saúde. Enfermagem. Educação em Saúde.