Anais - 21º CBCENF
Resumos
| Título | IMPACTO DO TRABALHO SENTIDO PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM UM SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL: ABORDAGEM QUANTITATIVA | |||||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||||
| Área | Políticas Públicas, Educação e Gestão | |||||||
| Tipo | Monografia | |||||||
Resumo |
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| INTRODUÇÃO: O trabalho carrega em si um duplo papel, podendo ao mesmo tempo proporcionar o desenvolvimento e satisfação pessoal e profissional, entretanto quando realizado em situações desfavoráveis pode causar efeitos irreparáveis sob: a saúde física, emocional e o funcionamento da equipe. OBJETIVO: identificar o impacto do trabalho em profissionais de um serviço de saúde mental. MÉTODO: Estudo de abordagem quantitativa, exploratório e descritivo. Realizado na unidade de psiquiatria de um hospital de médio porte, localizado no interior do estado de São Paulo. Participaram 13 profissionais de saúde desta unidade. O instrumento utilizado para coleta de dados foi à Escala de Avaliação IMPACTO-BR e para análise estatística o microsoft excel. RESULTADOS: Verificou-se que o escore médio de sobrecarga dos profissionais foi (2,6 ± 4,7). O grau médio de sobrecarga encontrava-se entre (de forma alguma, não muito e mais ou menos), indicando índices relativamente baixos no impacto global. Os efeitos do trabalho no estado emocional do profissional - fator 3, foi o de maior impacto (13 ± 11,7), seguido pelo fator 2, impacto do trabalho no funcionamento da equipe (18,5 ± 11,7). O fator 1, de menor sobrecarga foi em relação aos efeitos sobre a saúde física e mental dos sujeitos (15,6 ± 23,8). Entretanto, as três variáveis de maior impacto foram: sentir-se sobrecarregado tendo que lidar com portadores de transtornos mentais todo o tempo (2,6 ± 2,1), o cansaço físico após o trabalho (2,6 ± 1,3) e o receio da possibilidade de ser fisicamente agredido por algum paciente (2,6 ± 1,9). As variáveis sentir-se deprimido por trabalhar com pessoas com problemas mentais e querer mudar de campo de trabalho, foram as variáveis com escore de menor impacto de sobrecarga (2,6 ± 4,7), seguida pelo uso de medicações após início neste emprego (2,6 ± 4,3). CONCLUSÃO: Em vista desses resultados, faz se necessário um despertar institucional para o impacto do adoecimento no trabalho, repensar os processos e suas relações e implementar programas de promoção e prevenção da saúde do trabalhador, na busca de melhores benefícios, incentivos e valorização profissional. Apesar das limitações quanto: avaliação em único serviço de saúde mental e o tamanho da amostra, os resultados encontrados apresentaram alto grau de concordância com outros estudos. | ||||||||