Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título RELEVÂNCIA DO ENFERMEIRO NA REALIZAÇÃO DOS CUIDADOS PALIATIVOS
Autores
JÉSSICA DE MOURA CAMINHA (Relator)
JÉSSICA DE MOURA CAMINHA
NALMA ALEXANDRA ROCHA DE CARVALHO
MARIA JOARA DA SILVA;
ANDERSON DA SILVA SOUSA
FERNANDA FERREIRA DE MORAIS
VICTOR HUGO ALVES MASCARENHAS
GABRIELA RODRIGUES AMORIM
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Aprender a lidar com as perdas em um ambiente onde a cura e a prevenção da doença predominam, é um desafio que poucos se propõem a discutir e muito menos enfrentar. Ajudar os pacientes e seus familiares nesse momento é uma atividade que vem sendo denominado Cuidado Paliativo, e tem como objetivo principal assegurar a melhor qualidade de vida (QV) possível aos pacientes e a sua família. OBJETIVO: Relatar, por meio da literatura, a relevância do enfermeiro na realização de cuidados paliativos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, nas bases de dados Lilacs, Medline e BDENF por meio do portal BVS, no período de fevereiro de 2018, utilizando-se os descritores: cuidados paliativos; enfermagem; morte. Incluíram-se artigos na língua inglesa, espanhola e português, textos disponíveis na íntegra e de livre acesso, publicados entre janeiro de 2013 a dezembro de 2017, os resultados e discussão foram embasados em 9 artigos. RESULTADOS: Constatou-se o papel importante do enfermeiro nos cuidados paliativos com particular responsabilidade no provimento de informações e aconselhamento aos pacientes e familiares. Observa-se a importância da enfermagem no diálogo terapêutico com o paciente, capaz de criar um vinculo de confiança, devendo-se respeitar as crenças e saberes daqueles indivíduos, também, estabelecer suporte aos cuidados, e informar sobre a doença. Para proporcionar um cuidado paliativo de qualidade, tem-se na enfermagem a capacidade de aplicar os conhecimentos e habilidades de comunicação não verbal para poder decodificar as informações essenciais, diminuindo a ansiedade de quem esta em fase terminal. Nota-se, muitas vezes, que os pacientes terminais solicitam coisas ou ações difíceis de serem compreendidas, então se exige uma interação interpessoal mediante gestos, posturas, expressão facial, movimentos corporais, entre outras particularidades. A enfermagem estando integrada com as expectativas e necessidades do paciente, reconhecendo sua autonomia são aspectos fundamentais para um bom tratamento em cuidados paliativos. CONCLUSÃO: Tem-se na enfermagem a importância de prestar um cuidado competente, qualificado e diferenciado na fase terminal de um um indivíduo. Assim os pacientes em cuidados paliativos estando bem informados sobre sua condição clínica, recebendo apoio e orientação quanto aos cuidados a serem prestados, diminui a ansiedade dos mesmos e de seus familiares, criando um vínculo de confiança e segurança.