Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE A PRÉ-ECLÂMPSIA DECORRENTE DE SHG NO AMBIENTE HOSPITALAR
Autores
ANDRÉ MATHEUS SALVIM DA SILVA (Relator)
MATHEUS AUGUSTO DA SILVA BELIDIO LOUZADA
ALESSANDRA ROCHA DE LIMA
ALINE LORRANE SANTOS SILVA
LILIA MARTINS DE LIMA
NADIA GABRIELA SOUZA QUARESMA
ANA CAROLINE PINTO DE ARAÚJO
ANTONIO DA SILVA RIBEIRO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A gestação é um processo fisiológico caracterizado por intensas transformações, que tende adaptar o organismo à nova condição. Na maioria dos casos essas modificações, ocorrem sem distorcias, e são denominadas como gestação de baixo risco ou de risco habitual. Porém, há uma parcela de mulheres que possuem intercorrências neste período, sendo uma das mais comuns a Síndrome Hipertensiva, que é uma das maiores causas de mortalidade materna do Brasil, consecutivamente resultando em uma elevada taxa de morte perinatal. Vale ressaltar que esta síndrome é caracterizada por manifestações clinicas como hipertensão e proteinúria, conhecidas como pré-eclâmpsia, que manifestam-se a partir da vigésima semana de gravidez. Objetivo: Identificar na literatura e descrever a atuação da equipe de enfermagem frente a pré-eclâmpsia decorrente de Síndrome Hipertensiva Gestacional no ambiente hospitalar. Método: Revisão integrativa de cunho descritivo e natureza qualitativa. Tendo como base de Dados a BVS e o Manual Técnico Gestação de Alto Risco publicado pelo Ministério da Saúde. Os critérios de inclusão para BVS foram textos completos, em língua portuguesa, com assunto principal pré-eclâmpsia e recorte temporal de quatro anos (2014-2017). Emergiram 11 artigos, descartando os que não atendiam aos critérios de inclusão, restaram 4 artigos, utilizados para construção do conteúdo. Resultados: Após leitura dos materiais evidenciou que a equipe de enfermagem tem papel primordial na assistência a gestantes de alto risco, pois, cabe a equipe acompanhar a evolução desta, elaborando planos de cuidados, manter a gestante em decúbito elevado a 30° e face lateralizada com oxigenoterapia, acesso venoso em vaso central ou periférico calibroso, cateter vesical contínuo e fazer a reavaliação dessa mulher. Reavaliação essa que consiste em pesagem diária da gesta, aferição de pressão arterial em um intervalo de 4/4h quando diagnosticado pré-eclâmpsia leve. Em caso de pré-eclâmpsia grave em mulheres com idade gestacional entre 24 e 33 semanas, fazer monitoração materno-fetal rigorosa e fazer terapia medicamentosa, na intenção de evitar qualquer outro tipo de intercorrência e/ou complicação. Conclusão: A equipe de enfermagem pode diminuir a incidência de mortes maternas e perinatais por pré-eclâmpsia decorrida de síndrome hipertensiva gestacional, a elaboração de planos de cuidados e medidas profiláticas são essenciais para o bom desenvolvimento da gestação.