Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA A HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FRENTE À CRIANÇA COM DOR: REVISÃO DE LITERATURA
Autores
SUZANE PASSOS DE VASCONCELOS (Relator)
FERNANDA JORGE MAGALHÃES
CRISTIANA FERREIRA DA SILVA
MARIA REGIANE SEVERINO DE SOUSA
MARIA DALVA DE SOUSA SIMPLICIO
MAYARA MESQUITA MORORÓ PINTO
FIRMINA HERMELINDA SALDANHA ALBUQUERQUE
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A dor é um fenômeno multidimensional, individual e representa uma das experiências mais marcantes na vida do ser humano. O manuseio e o controle da dor são grandes desafios para os profissionais de saúde, já que a dor é uma experiência subjetiva e particular, estando nela inseridas vivências adquiridas ao longo da vida.Quando se trata de dor na criança, essa definição é uma problemática devido à fatores como ausência ou insuficiência de comunicação verbal e os diferentes níveis de cognição dessa clientela que os tornam incapazes de relatar a dor sentida.Objetivo: Identificar na literatura as intervenções de enfermagem para a humanização da assistência junto a criança com dor. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, a busca ocorreu de forma temporal entre os meses de abril e maio de 2018 por meio de um levantamento da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE). Para a coleta de dados utilizaram-se os descritores em Ciências da Saúde (DECS) “criança”; “dor”; “cuidados de enfermagem”; “apoio social”; e o operador booleano “and”. O processo de busca e seleção dos artigos foi descrito utilizando-se o Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyses (PRISMA). Após a leitura dos resumos na íntegra, foram selecionados 05 estudos para compor a presente revisão. Resultados: A revisão dos estudos mostrou que os enfermeiros conhecem as estratégias não-farmacológicas disponíveis para amenizar a dor da criança. Porém, muitas vezes essas estratégias são aplicadas de maneira arbitrária e assistemática, sem utilização de protocolos ou rotinas bem definidas. A utilização desses métodos ocorre quando o profissional decide usá-los, demonstrando a fragilidade da assistência. é relevante considerar que o processo de humanização, embora envolva aspectos intrínsecos do profissional, deve contemplar as condições do ambiente de trabalho, a motivação da equipe de enfermagem, a modificação estrutural e ambiental dos locais de atendimento.Conclusão: Espera-se que este estudo possa fomentar reflexões entre os profissionais sobre sua atuação na assistência da dor na criança, e assim incentive a realização de mais pesquisas com elevado rigor metodológico que evidenciem estratégias eficazes que possam corroborar com a assistência de enfermagem humanizada e de qualidade.