Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título DESAFIOS E DESIGUALDADES PARA MORTALIDADE INFANTIL
Autores
TALITA ARAUJO DE SOUZA (Relator)
TAINARA LÔRENA DOS SANTOS FERREIRA
ANA MAYARA GOMES DE SOUZA
BRUNO BEZERRA DO NASCIMENTO
FÁBIA BARBOSA DE ANDRADE
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Nos últimos 25 anos houve uma redução significativa da mortalidade na infância no Brasil em que se constatou que o país atingiu a meta 4 dos ODM (Reduzir a mortalidade infantil) antes de 2015. Apesar dessa diminuição, os níveis atuais ainda são altos, o que torna essencial a identificação de desigualdades regionais, a fim de corrigi-las. Uma vez que a maioria dos óbitos na infância está no primeiro ano de vida, principalmente no primeiro mês. OBJETIVO: Elencar os principais desafios e desigualdades apontadas na literatura concernente a mortalidade infantil. METODOLOGIA: Trata-se como uma pesquisa bibliográfica a acerca da temática exposta. A população do estudo constou artigos originais indexados nas bases de dados disponibilizadas na internet. A coleta dos dados foi efetuada no mês de maio de 2018. Após a coleta de dados os artigos foram analisados e separados de acordo com a relevância para o tema, e a partir disso formou-se o contexto para discussão do presente trabalho, sendo apresentados os dados por meio de texto narrativo onde os dados foram analisados e descritos sob uma visão crítica. RESULTADOS: Na atualidade, as menores taxas de mortalidade na infância são de países com elevados Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), apresentando três mortes a cada mil nascidos vivos, enquanto as taxas de mortalidade infantil em países com baixo IDH permanecem altas. Mesmo com avanços identificados a nível mundial por meio de compromissos admitidos pela sociedade civil organizada, por entidades internacionais e por políticas públicas fundadas em diversos países, percebe se ainda grande desigualdade na taxa de mortalidade infantil entre países em desenvolvimento e desenvolvidos. Uma das justificativas para a permanência das desigualdades é que o fator sóciodemográfico interligado a discrepâncias sociais na saúde perinatal é a idade materna, tanto para o grupo de mulheres com mais de 35 anos como para as adolescentes. CONCLUSÃO: A diminuição das taxas de mortalidade infantil a nível mundial ainda se constitui como um desafio para saúde coletiva. Índices elevados ainda são observado e em sua maioria por causas que podem ser prevenidas com atenção a saúde adequada. Ressalta-se que as políticas públicas existem mas devem ser reavaliadas suas implementações.