Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título GESTÃO DA QUALIDADE DA SAÚDE DA MULHER: POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
Autores
ANA MAYARA GOMES DE SOUZA (Relator)
TAINARA LÔRENA DOS SANTOS FERREIRA
TALITA ARAUJO DE SOUZA
DANDARA RAYSSA SILVA DE SOUZA
FÁBIA BARBOSA DE ANDRADE
JOYCIMARA DA SILVA SALES DE MEDEIROS
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A saúde da mulher é uma área que desperta bastante interesse tanto em profissionais como gestores da saúde, sendo zona de amplos investimentos que visam proporcionar a melhoria da qualidade da saúde nessa população, sobretudo no que se refere à saúde materna. Contudo, devido às mudanças ocorridas na sociedade e no comportamento das mulheres, estas passaram a se expor a novos riscos de adoecimento e morte. OBJETIVO: Apresentar uma revisão da literatura a cerca das politicas publicas de saúde na área da saúde da mulher. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura a cerca das políticas públicas relacionadas à saúde da mulher. Foram pesquisados e revisados trabalhos científicos e documentos oficiais publicados na área de interesse, tendo como critério de inclusão na revisão a disponibilização do texto completo para acesso gratuito. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Historicamente, a saúde da mulher é vista sob o olhar da saúde materna, de modo que as politicas públicas neste âmbito no Brasil, tradicionalmente, tinham atenção voltada basicamente durante o ciclo gravídico-puerperal. Em 2004 foi criada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PANAISM) tendo como objetivos principais promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras de forma integral. Seguindo a evolução da sociedade, nas ultimas décadas as mulheres tem adquirido novas funções, investido no seu crescimento profissional, o que traz como consequências a exposição a novos riscos relacionados à ocupação profissional, ao convício social e a diminuição da fecundidade, proporcionando uma modificação nos aspectos epidemiológicos da morbidade e mortalidade de mulheres em idade fértil, transferindo a carga de causas maternas para outras causas nesse público. CONCLUSÃO: Conclui-se que muitas das politicas públicas na área da saúde da mulher se efetivam basicamente durante o ciclo gravídico-puerperal, reduzindo a importância da assistência à saúde feminina apenas ao aspecto reprodutivo. Portanto, faz-se necessário avaliar a qualidade da saúde da mulher em outras etapas da vida, considerando-a como um indivíduo completo e com riscos além dos relacionados à gravidez, parto e puerpério. Nesse sentido, a demanda atual é por politicas públicas que considerem esses aspectos como fatores condicionantes e determinantes da saúde de mulheres em idade fértil.