Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE HOMENS DE 40 A 84 ANOS NO INTERIOR DO AMAZONAS
Autores
LUCAS DA SILVA DE ALMEIDA (Relator)
PRISCILLA MENDES CORDEIRO
RICARDO DOS SANTOS FARIA
MARCELO BRENDEW SOUZA DE OLIVEIRA
THAINÃ ALENCAR DE LIMA
LIGIA MENEZES DA MATA
BRENNER KÁSSIO FERREIRA DE OLIVEIRA
MAYKON LAYRISSON LOPES
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 38,3% das pessoas com 15 anos ou mais consomem bebida alcoólica no mundo, em quantidade média de 17,2 litros de álcool puro por pessoa ao ano. O consumo expõe o indivíduo a diversos riscos, como a aquisição de problemas hepáticos, cardiovasculares, problemas mentais e até canceres, tornando-se uma importante problemática de saúde pública. O objetivo do estudo é investigar o consumo de álcool entre homens no interior do Amazonas. Trata-se de um estudo transversal, extraído de um projeto maior, desenvolvido com homens de 40 a 84 anos assistidos pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Coari, Amazonas, no ano de 2018. Aplicou-se um questionário composto por questões antropométricas, hábitos de alimentação e de vida, sintomas urinários e prostáticos. Dos 80 indivíduos entrevistados, a média de idade foi de 58,8 anos, 96,2% residem em zona urbana e apenas 3,8% em zona rural. 65 indivíduos relataram não consumir nenhum tipo de bebida alcoólica e 15 disseram consumir; dos 15, 11,2% consomem de 1 a 2 vezes na semana, 3,8% 3 vezes ou mais na semana e 3,8% de 1 a 3 vezes ao mês. Os resultados explicitaram que o consumo de álcool entre a faixa etária estudada não demonstra valores exponenciais, em contra partida, dentre os indivíduos que dissera consumir, mais de 50% consome até duas vezes na semana, com isso, esse público acaba enquadrando-se em estado de risco para problemas de saúde oriundos do álcool. Considerando as atribuições do enfermeiro no que tange o desenvolvimento de estratégias relacionadas ao controle do etilismo na Atenção Básica (AB), é possível, a partir desse achado, direcionar medidas educativo-preventivas que visem incentivar o abandono dessa prática.