Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título O USO DA ESCALA DE FRAMINGHAM NA AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
Autores
NICOLLY BEATRIZ HACHBARDT (Relator)
NICOLLY BEATRIZ HACHBARDT
EDILAENE DE OLIVEIRA SILVA
ALINY PEREIRA DE ALMEIDA
CARLA CRISTINA BURG
THALISE YURI HATTORI
ANA CLÁUDIA PEREIRA TERÇAS TRETTEL
VAGNER FERREIRA DO NASCIMENTO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
As doenças crônicas não transmissíveis se destacam pela quantidade de óbitos registrados em consequência das doenças cardiovasculares (DCV’s), que apresentam os fatores de risco classificados entre modificáveis e não modificáveis. O escore de Framingham é um instrumento de avaliação do risco cardiovascular que avalia os principais fatores de risco para DCV’s sendo eles a relação entre colesterol total e fração de HDL (high density lipoprotein), tabagismo e diabetes, que permite o estabelecimento do acometimento de doenças cardiovasculares em dez anos. O presente estudo visa analisar o uso do escore de Framingham na avaliação do risco cardiovascular. Trata-se de uma revisão de literatura realizada em junho de 2018, a partir de artigos disponíveis nos bancos de dados: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), com o uso dos descritores: sistema cardiovascular, doenças cardiovasculares e saúde; utilizando o booleano AND, sob os critérios de inclusão: indexados nos bancos de dados, publicados em português e inglês, nos últimos 15 anos e exclusão: que não atendessem a temática do estudo e os publicados em duplicata. A detecção e avaliação de indivíduos com fatores de risco para DCV é essencial na redução dos índices alarmantes de casos dessa patologia por meio da prevenção e tratamento. Indivíduos com risco de desenvolvimento de DCV´s devem ser avaliados para que a prevenção primária aconteça e que o estabelecimento da doença não ocorra, e no que se refere aos indivíduos de alto risco, o escore é utilizado para avaliação das intervenções através de comparativos entre escore inicial e após tratamento. Uma adequada avaliação do risco cardiovascular precisa observar o indivíduo em sua particularidade e contar com a interação entre equipe multidisciplinar e paciente, para garantir a fidedignidade de informações, o bom diagnóstico, o planejamento e a adesão do paciente. O uso da escala de Framingham deve ser muito bem avaliado, a perspectiva de sua avaliação por dez anos pode resultar na grande aderência do paciente de alto risco à terapêutica como também, para os de baixo risco que demoram a iniciar o tratamento levando a piora de prognóstico. A atenção ao cliente de ser voltada primeiramente a saúde preventiva e não a curativa, tanto pela qualidade de vida, pela redução da morbimortalidade e para evitar gastos superiores ao sistema de saúde.