Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NA RETIRADA DO CATETER VESICAL DE DEMORA
Autores
ÁTILLA MARY ALMEIDA ELIAS DE SOUSA (Relator)
SANDRA JACQUELINE ALMEIDA ELIAS CARVALHO
LUCIANE SOUSA PESSOA CARDOSO
MARA ELLEN SILVA LIMA
ISIS DE KASSIA PEREIRA ALMEIDA
MARYAM ANDRADE FROZ
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
O Cateter Vesical de Demora (CVD) é considerado um método seguro e efetivo para a manutenção fisiológica urinaria. A sondagem de demora é o fator de risco isolado mais importante que predispõem clientes à infecção, sendo que o risco da ocorrência de bacteriúria aumenta de 5% a 8% ao dia. Azevedo, relata as principais complicações são decorrentes do traumatismo na retirada, como: infecção urinária, uretrite, estenose de canal. Já seu uso prolongado incluem: inflamação renal crônica, pielonefrite, bacteremia, sepse e morte. Este trabalho tem como objetivo descrever a técnica asséptica da exteriorização em uma abordagem humanizada a fim de proporcionar uma reflexão nos profissionais da enfermagem. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com dados coletados do LiLacs e SciELO, sendo selecionados livros, manuais e artigos acerca da temática envolvia. Os cuidados de enfermagem na retirada do CVD, devem ser seguidos de acordo com a técnica asséptica, para que as taxas de infecções possam ser diminuídas. Elias Knobel, descreve os passos a serem seguidos com uma abordagem humanizada: explicando o procedimento; preparar o material a ser utilizado; lavar as mãos de forma asséptica; posicionar o cliente em decúbito dorsal, estendido (masculino) e com os MMII em abdução (feminino); proteger a região a ser manipulado; calçar luva de procedimento; conectar uma seringa de 20 ml na via do balão e aspirar todo o conteúdo até que esvazie; retirar a fixação da sonda; iniciar a retirada do CVD, até sua exteriorização; colocar o paciente em posição confortável; reunir o material e desprezar; retirar as luvas e lavar as mãos; registrar em prontuário; monitorar e estimular de forma humanizada a micção espontânea. O enfermeiro ao realizar corretamente a exteriorização, haverá uma diminuição das infecções decorrentes de uma falha técnica na retirada e também redução de lesões no canal uretral, ofertando um assistência humanizada.