Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título USO DE PRESERVATIVO POR ADOLESCENTES DE ESCOLA PÚBLICA
Autores
ADRIANA DE ARAÚJO SARAIVA (Relator)
MARIA JOSÉ FRANCALINO DA ROCHA
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O exercício da sexualidade na adolescência é fato comprovado, assim, é preciso considerar que ela seja exercida com saúde. Objetivo: Verificar o uso do preservativo masculino, por adolescentes, na primeira e na última relação sexual e frequência de uso, por sexo. Métodos: Estudo transversal, realizado com amostra probabilística e representativo, com 363 adolescentes, entre 13 a 17 anos de idade, de ambos os sexos, matriculado no período diurno em escolas públicas localizadas na zona urbana do município de Cruzeiro do Sul, Acre. A pesquisa contemplou as exigências éticas. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de um questionário estruturado, contendo perguntas sobre sexualidade e métodos contraceptivos. O banco de dados foi constituído e analisado, estatisticamente, com a utilização do software Epi Info (version 3.5.8; 2008). Utilizou-se a estatística descritiva e para identificação de diferenças entre grupos foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. Resultados: Na primeira relação sexual, 79,3% das moças e 81,0% dos rapazes referiram terem feito uso de preservativo (p=0,0673). Os motivos do uso foram: para evitar DST e HIV/AIDS (84,3%) e para evitar a gravidez (41,3%). Dos que não fizeram uso, 12,5% não sabia usar e 70,8% não esperava ter relação sexual. Na última relação sexual, 83,3% das garotas e 79,4% dos garotos referiram terem feito uso de preservativo masculino. Observou-se um aumento naqueles que fizeram uso para evitar a gravidez (73,4%). Houve também uma redução daqueles que não fizeram uso por não esperar ter relação sexual (45,5%). Entre os adolescentes que não faz o uso do preservativo com frequência uma maior proporção de rapazes (23,5%) afirmou que, às vezes, faz uso de camisinha nas relações sexuais, quando comparado à proporção de moças (8,3%), (p=0,005). Conclusão: O elevado uso de preservativo entre esses adolescentes podem expressar resultados positivos das políticas públicas de saúde sexual e reprodutiva atuais, contribuindo para diminuição de gravidez não planejada e de infecções por doenças transmitidas por via sexual.