Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO ACERCA DO PROTOCOLO DE TRIAGEM DE MANCHESTER
Autores
VIVIANE VENTURI (Relator)
LUIZ FAUSTINO DOS SANTOS MAIA
MARIA JESUELA BASILIO VIEIRA DO NASCIMENTO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
No Brasil um dos serviços que fazem parte da rede pública de atendimento é o serviço de urgência e emergência, que possuem uma demanda de atendimento maior que a capacidade. A história da triagem tem início com os militares nos campos de batalha por volta do ano de 1.800, como um método de auxílio durante a guerra. A implantação dos sistemas de triagem nos serviços de emergência vem crescendo com o passar dos anos. Dentre as triagens utilizadas a que mais se destaca é o Protocolo de Triagem de Manchester (PTM). Este trabalho objetivou conhecer, avaliar e descrever o conhecimento que os enfermeiros de um pronto socorro têm sobre o PTM. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado no Pronto Socorro de um serviço público na região da grande São Paulo. Foram entrevistados 20 enfermeiros que concordaram em participar do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) que trata das pesquisas envolvendo seres humanos. Estudo foi submetido ao CEP UNESA, (CAAE: 82229418.4.0000.5284), avaliado e aprovado sobre o (Parecer Nº. 2.586.864). A coleta de dados aconteceu no período de 20 a 28 de fevereiro de 2018. Para estes casos foram aceitas e consideradas as entrevistas que abrangeram o universo populacional proposto nesta pesquisa. O enfermeiro que desempenha seu papel na classificação de risco, através de protocolos previamente estabelecidos, necessita também ter destreza na escuta qualificada, no registro correto sobre a queixa principal, raciocínio clínico e agilidade para tomada de decisões para fazer o encaminhamento pertinente a necessidade do paciente. Os enfermeiros sofrem com a superlotação existentes nesses serviços: a falta de compreensão existentes pelos usuários que procuram o serviço com a expectativa de um atendimento rápido; espaço físico inadequado comprometendo a avaliação por parte do profissional; falta ou muitas vezes a inexistência de capacitações, sendo que o serviço de triagem necessita de profissionais que contenham conhecimento, raciocínio clínico e sejam capazes de tomar decisões rápidas. A partir do presente estudo apontamos algumas dificuldades encontradas pelos enfermeiros que devem estar preparados para identificar os pacientes que podem ou não esperar por atendimento, facilitando o fluxo da unidade.