Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título CAMPO ENERGÉTICO DESEQUILIBRADO: REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
CAMILA DE SOUZA CARNEIRO (Relator)
ANA CRISTINA DE SÁ
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
Toque Terapêutico (TT) é uma terapia integrativa complementar cujo objetivo é modular e harmonizar, através da imposição de mãos, o campo energético humano. A taxonomia de diagnósticos de enfermagem NANDA-I dispõe do Diagnóstico de Enfermagem (DE) Campo Energético Desequilibrado. Este DE não foi desenvolvido quanto aos Fatores Relacionados (FR) referentes à prática do TT. Objetivo: Identificar na literatura a relação entre a prática do TT e os FR do DE Campo Energético Desequilibrado. Método: Revisão integrativa. Etapas: Identificação da questão norteadora: ”Há evidências científicas na literatura sobre o efeito do TT nos FR do DE Campo Energético Desequilibrado?” Buscou-se artigos publicados em português, espanhol e inglês, período 2008-2018; fonte: PubMed, LILACS e SciELO; estratégias: PubMed: "therapeutic touch" and "energy field"; LILACS: “toque terapêutico” e “energia”; SciELO: “toque terapêutico” e “energia”. Excluídos artigos que não abordavam TT. Categorizaram-se os artigos pelo título, abstract (se de acordo com a questão norteadora) e pelos critérios de inclusão/exclusão. Os estudos válidos foram avaliados segundo os níveis de evidência Melnyk e Fine-Overholte. Comparou-se os dados levantados com os FR do DE, os quais foram discutidos sob a luz das teorias de Martha Rogers e da Física Quântica, com posterior aprofundamento quanto à sua relação com o TT e a prática clínica. Resultados: Identificamos apenas 9 artigos da PubMed que atendiam os critérios desta revisão. Cinco (55,5%) relacionados à prática do TT; os demais citam o TT entre outras terapias. Dos total de artigos selecionados, cinco (55,5%) foram publicados nos EUA, um (11%) no Canadá, um (11%) na Itália e 2 (22%) no Irã. Quanto ao nível de evidência, apenas um (11%) tem nível de evidência IV os demais VI. Conclusão: Os estudos selecionados não citaram a NANDA-I e possuem baixo nível de evidência.