Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS POR TRABALHADORES DE SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
ITALO ARAO PEREIRA RIBEIRO (Relator)
MÁRCIA ASTRÊS FERNANDES
NAYANA SANTOS ARÊA SOARES
Modalidade Pôster
Área Ética, Legislação e Trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
O uso de drogas lícitas e ilícitas por profissionais de saúde é um fato alarmante que detecta a falta de atenção e ações para com o tema, o que corrobora para o crescente número de dependentes. As situações favoráveis para o uso, aliadas a falta de intervenções de promoção e prevenção tornam propício o uso das drogas. Objetivou analisar as principais evidências científicas a respeito do consumo de substâncias psicoativas por trabalhadores de saúde. Dessa forma, o presente estudo trata-se de uma revisão integrativa, formada por uma amostra de 10 artigos, extraídos e selecionados no período de 2006 a 2016, de periódicos contidos nas bases de dados da Literatura Latino-Amaricana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS e Bases de Dados da Enfermagem – BDENF, ambas via Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem – MEDLINE via Pubmed e SCOPUS, utilizando-se como descritores controlados: Pessoal de Saúde, Transtornos Relacionados com o uso de Substâncias, Saúde do Trabalhador e Condições de Trabalho. Após análise dos artigos e para melhor discussão dos dados, os resultados foram nomeados em duas categorias, quais foram: 1 – Aspectos e fatores que suscitam o uso de SPAs; 2 – Consequências e riscos para os profissionais da saúde. Evidenciou-se que os profissionais de saúde que se encontram inseridos no ambiente hospitalar, encontram-se mais vulneráveis ao uso e consumo das SPAs, uma vez que lidam diretamente e diariamente com uma variedade diversificada dessas substâncias. Fatores como estresse, condições de trabalho, carga horária exaustiva e relações interpessoais, são identificados como propulsores que levam ao uso e consumo abusivo, causando a dependência química e consequentemente trazendo prejuízos e riscos de ordem psicossocial e desconstrução profissional no âmbito laboral. Em virtude disso, conclui-se que há a necessidade de se discutir mais a respeito da temática, pois a problematização das drogas e dependência química, tem perpassado as barreiras do cenário social, onde os cuidadores e promotores da saúde pública passam a serem os principais protagonistas dessa perturbação, vitimados pela atividade que deveria ser vista como prazerosa e essencial para manutenção e adequação da qualidade de vida do individuo no meio social.