Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título DISTRIBUIÇÃO DA INCIDÊNCIA E DA LETALIDADE POR DENGUE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, 2012 A 2017
Autores
VALDICLEI RAMOS DO NASCIMENTO (Relator)
THERESA CRISTINA CARDOSO DA SILVA
ANA PAULA BRIOSCHI DOS SANTOS
TÁLIB MOYSÉS MOUSSALLEM
CRISTIELLI ROSA E SILVA
LUIZ FERNANDO VIEIRA COSTA
PRISCILLA ROCHA ARAUJO NADER
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Organização Mundial da Saúde estima que ocorram anualmente de 50 a 100 milhões de casos de dengue no mundo, com 500 mil casos de febre hemorrágica por dengue e 22 mil mortes. No Espírito Santo – ES, as condições socioambientais são favoráveis para o aumento da incidência da dengue. O conhecimento da incidência se torna importante para o direcionamento de ações por parte da vigilância em saúde, no sentido propiciar o controle e o adequado manejo da doença e assim reduzir a letalidade por dengue. Objetivos: Apresentar a incidência e a letalidade por dengue no ES de 2012 a 2017, conforme divisão regional do Estado. Método: Estudo descritivo quantitativo, com informações extraídas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, analisados pelo programa Excel, por meio de números absolutos e cálculo de incidência por 100 mil habitantes e da letalidade. Resultados: A incidência de dengue no Estado do Espírito Santo foi maior no ano de 2013 com 2.162 por 100 mil habitantes (83.008 casos), seguido dos anos de 2016 1.350 por 100 mil habitantes (53.661 casos), 2015 1.139 por 100 mil habitantes (44.772 casos), 2014 653 por 100 mil habitantes (25.386 casos), 2012 656 por 100 mil habitantes (23.460 casos) e 2017 292 por 100 mil habitantes (11.719). Quanto à incidência por região de saúde, observa-se maior incidência na região metropolitana nos anos de 2012 (778,36 por 100 mil habitantes) e de 2013 (2.606,56 por 100 mil habitantes); na região norte em 2014 (1.293,78 por 100 mil habitantes) e 2017 (599,83 por 100 mil habitantes); e na região sul em 2015 (1.544,93 por 100 mil habitantes) e 2016 (3.234,39 por 100 mil habitantes). A letalidade, foi maior na região metropolitana nos anos de 2012 (0,07%), 2013 (0,02%), 2014 (0,11%) e 2017 (0,21%); e apenas no ano de 2015 se destacou na região central (0,10%); e no ano de 2016, na região sul (0,06%). Conclusão: A maior letalidade na maior parte dos anos estudados se deu na região metropolitana, refletindo provavelmente o maior número de casos em decorrência de maior contingente populacional. A epidemia mais expressiva foi em 2013, dado o grande volume de chuvas e consequente replicação vetorial. A queda progressiva da incidência reflete o já conhecido ciclo de grandes epidemias a cada 2 a 5 anos. Tal fato não deve ser motivo de perda de foco no controle vetorial que deve ser perene e intenso.