Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título FATORES PREDITORES RELACIONADOS À PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA
Autores
TATIANA MARIA MELO GUIMARÃES (Relator)
LEONE MARIA DAMASCENO SOARES
FRANCISCA MILKA DA COSTA BEZERRA
RAFAELLA DE SOUSA ARAÚJO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A gravidez é um evento fisiológico, devendo ser entendida pelas gestantes e equipes de saúde como um contexto de uma experiência de vida saudável envolvendo mudanças dinâmicas do ponto de vista fisiológico, social e emocional. No entanto, trata-se de uma situação confinante que pode causar riscos tanto para a mãe quanto para o feto e há um determinado número de gestantes que, por atributos particulares, possui maior possibilidade de evolução desfavorável, são as chamadas “gestantes de alto risco”. Objetivos: Avaliar os fatores preditores e obstétricos relacionados à pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa com delineamento transversal. O local escolhido para a realização da pesquisa foi uma maternidade pública estadual de referência no atendimento à gestante de alto risco, localizada em Teresina, Piauí. A mostra foi construída de 134 prontuários de gestantes que tiveram pré-eclâmpsia/eclâmpsia e síndrome de Hellp. Resultados: Observou-se que 43,8% desenvolveram pré-eclâmpsia, 43,8% desenvolveram eclâmpsia, apenas 5,5% desenvolveram síndrome de Hellp. A média de idade das gestantes foi 24,56 anos, as semanas de gestações teve uma média de 33,92, o preenchimento dos prontuários a respeito das consultas de pré-natal teve uma média baixa, apenas 2,27 consultas por gestante. Notou-se que 23,1% das pacientes tinham fatores familiares como hipertensão. Conclusão: Constatou-se que muitas gestantes eram jovens e adolescentes, a maioria solteira e primigesta. Os sinais e sintomas mais citados pelas gestantes foram à cefaleia, dor em baixo ventre, aumento significativo da pressão arterial. No tocante aos principais medicamentos prescritos, a hidralazina e sulfato de magnésio foram o mais utilizado no serviço.