Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título VERSÃO BRASILEIRA DO TORONTO PAIN MANAGEMENT INVENTORY – ACUTE CORONARY SYNDROME
Autores
ANDRESSA CRISTINA DE SOUZA FELÍCIO (Relator)
ANDRESSA CRISTINA DE SOUZA FELÍCIO
CAMILA TAKAO LOPES
SHEILA O'KEEFE-MCCARTHY
BEATRIZ MURATA MURAKAMI
RENATA ELOAH DE LUCENA FERRETTI REBUSTINI
EDUARDA RIBEIRO DOS SANTOS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Dissertação

Resumo
Introdução: Muitos enfermeiros desconhecem a avaliação sistemática da dor na Síndrome Coronariana Aguda (SCA) e desvalorizam sua presença e o impacto que ela causa no indivíduo, com base em suas próprias crenças. O conhecimento é primordial para modificar crenças equivocadas em relação à dor. Assim, é relevante que ferramentas validadas sejam utilizadas para avaliar o conhecimento e as crenças dos enfermeiros sobre a dor decorrente da SCA, de modo a subsidiar futuras intervenções que adequem a avaliação e tratamento da dor neste contexto. O Toronto Pain Management Inventory – Acute Coronary Syndrome Version (TPMI-ACS) foi desenvolvido no Canadá para mensurar o conhecimento e crenças dos enfermeiros sobre dor na SCA, ansiedade, estratégias de controle farmacológico, incluindo medicamentos antiangionosos e opioides. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural do TPMI-ACS para uso no Brasil e analisar evidências de validade de face do instrumento adaptado. Método: Estudo psicométrico de adaptação transcultural de instrumentos de medida em saúde seguindo o Guideline for Establishing Cultural Equivalency of Instruments Consortium Network: Tradução; Síntese e resolução das discrepâncias entre as traduções; Retrotradução; Avaliação independente da retrotradução versus documento original; Revisão e desenvolvimento iterativo das discrepâncias; Consolidação das unidades de tradução; Revisão por comitê de juízes quanto à equivalência cultural por meio do índice de validade de conteúdo (IVC); Construção da versão pré-final do instrumento; Revisão independente do processo de tradução e documentação; Pré-teste e revisão do instrumento: validação de face feita com 30 enfermeiros, consistindo na avaliação da facilidade da compreensão para responder aos itens. Resultados: O instrumento adaptado alcançou equivalência linguística. As equivalências semântica, idiomática, experimental e conceitual tiveram IVC médios de 98,5 (IC 95%: 97,1-100,0), 97,8 (IC 95%: 96,0-99,5), 94,1 (IC: 91,6-96,6) e 99,6 (IC 95%: 98,9-100,0), respectivamente. Conclusão: A versão brasileira do TPMI-ACS é culturalmente equivalente ao instrumento original e tem evidências de validade de face. Futuros estudos devem investigar as propriedades psicométricas do instrumento.