Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PERFIL DAS URGÊNCIAS NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL NO ESTADO DA PARAÍBA
Autores
KELY LAINNE BARBOSA DE BRITO (Relator)
TALINA CARLA DA SILVA
ISABELLE MENDES VALE
RAISA BARBOSA DE ANDRADE
ANKILMA DO NASCIMENTO ANDRADE
RENATA LÍVIA SILVA FONSECA MOREIRA DE MEDEIROS
SHEYLLA NADJANE BATISTA LACERDA
GEANE SILVA OLIVEIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO O Estado da Paraíba, representa uma região marcada por escassez de recursos na a área da saúde, os números continuam alarmantes e grande parte dos óbitos maternos ocorre nas classes desfavorecidas e, sendo em sua maioria, considerados evitáveis. Deve-se ressaltar que um número expressivo de mortes maternas (cerca de 98%) e neonatais é evitável se a assistência e os serviços de saúde durante o pré-natal, trabalho de parto e parto, puerpério e ao nascimento forem de qualidade. Entretanto, mesmo que os partos sejam realizados em hospitais e por pessoas habilitadas para desempenharem tal função, mesmo com acesso à tecnologia e a insumos e equipamentos modernos e mesmo com a presença constante dos profissionais, as formulações normativas não garantem sozinhos, a reversão em tempo esperado do quadro de mortalidade materna e neonatal. OBJETIVO Identificar o perfil das urgências no ciclo gravídico-puerperal no estado da Paraíba de Janeiro a Novembro de 2017. METODOLOGIA O presente artigo traz um estudo transversal e descritivo no qual as unidades de análise foram os 223 municípios paraibanos agrupados nos doze Núcleos Regionais de Saúde (NRS). Os dados relacionados às hospitalizações decorrentes de gravidez, parto e puerpério foram obtidos de forma secundária, através do site oficial do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) no período de fevereiro a abril de 2018. RESULTADOS E DISCUSSÃO No Brasil de janeiro a novembro de 2017 totalizou-se 1.161.916 internações com caráter de urgência, na faixa etária de 10 a 49 anos, por causas relacionadas à gravidez, parto e puerpério. A região Nordeste ocupou o segundo lugar com mais de 336 mil internações neste padrão o que representa cerca de 29% do total de internações gerais. No estado da Paraíba nos primeiros 11 meses do ano de 2017 foram constatadas 26.402 hospitalizações relacionadas à gravidez, parto e puerpério tendo como caráter de atendimento a urgência, na faixa etária de 10-49 anos. CONCLUSÃO As urgências e emergências por complicações obstétricas favorecem a identificação de casos considerados de risco, e isto ajuda a conter o problema. Desse modo, se faz necessário que os segmentos da saúde andem juntos para que a assistência prestada a essas mulheres, seja cada vez mais resolutiva e de qualidade com o intuito de reduzir os números de internações que diretamente se relacionam com os altos índices de mortalidade materna no país.