Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título UMA EXPERIÊNCIA NA MILITANCIA EM DIREITOS HUMANOS, FÓRUM ARACELI , UM ESPAÇO PARA TRANSVERSALIDADE DA REDE
Autores
PATRICIA HULLE (Relator)
PATRICIA HULLE
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
Objetivo O Fórum de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes de Vitória é um espaço permanente de discussão, articulação política, aliança estratégica, não hierárquico e democrático para articulação, promoção de ações de prevenção e redução da violência sexual de crianças e adolescentes em rede. Como enfermeira venho participando deste coletivo deste 2009, onde observo o avanço e ampliação da rede de proteção em detrimento das ações e propostas às políticas públicas de defesa da criança fomentadas pelo Fórum.Metodologia São realizadas reuniões mensais com calendário fixo. Estão presentes equipamentos da rede de proteção à criança e adolescentes como UBSs, serviço de atendimento à vitimas de violência, CREAS, Conselhos Tutelares, além de representantes do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONCAV), Secretaria de Educação, Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos, Secretaria de Turismo, Secretaria de Saúde por meio do Núcleo de Prevenção a Violência, ONGS e parceiros. Resultados O Fórum realiza anualmente mobilizações no dia nacional de enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes, 18 de maio. Também realiza ações de fortalecimento da rede municipal por meio de seminários, capacitações de conselheiros de atores da rede de proteção. Ao longo de 15 anos de existência, os debates contribuíram para o fortalecimento das políticas públicas do município, a ampliação da rede de atendimento e sensibilização dos profissionais para temática da violência sexual. Conclusão A complexidade do fenômeno da violência sexual exige a articulação e a integração efetiva de políticas. Ainda existem percalços que limitam os resultados esperados na garantia de direitos e proteção à criança e adolescente. Sob o ponto de vista mais ampliado, observa- se a necessidade de qualificar os dados de casos atendidos na rede. Outro desafio é aproximar a participação de parceiros importantes (Ministério Público, a Vara da Infância e Juventude e a Delegacia Especializada). O Fórum não pretende totalizar a militância na defesa de direitos da criança e adolescente, mas cria condições para rever e colocar em análise modos de organização em rede. Com olhares diversos, vínculos se fortalecem, diferenças são minimizadas e o sentimento de protagonismo vai ocupando os espaços de impotência. Assim, nos percebemos como sujeitos de mudança, que, em rede ampliamos a capacidade de exercer militância em defesa da vida.