Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título ATOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DO LGBT
Autores
IEL MARCIANO DE MORAES FILHO (Relator)
RODRIGO MARQUES DA SILVA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
O início da história do então chamado Movimento LGBT, foi em Nova Iorque que, em 1969, foi o cenário da primeira revolta dessa classe por conta da forma como eram tratados pelas autoridades. Enquanto os movimentos políticos desejavam lutar contra a visão criminosa ou pecaminosa da homossexualidade, espalharam pelo mundo o início das Paradas do Orgulho Gay. No Brasil, a luta por direitos humanos começou a partir de reuniões em espaços sociais, como bares e clubes nos anos 1970, em plena ditadura. O estudo avaliou-se as ações da equipe de enfermagem na implementação da Política Nacional de Saúde Integral de LGBT. Trata-se de uma revisão da literatura científica realizada em abril de 2017 na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), os Periódicos Capes e o Google Acadêmico por meio dos descritores: enfermagem, homossexualidade, política nacional de saúde integral de LGBT e Implementação de Plano de Saúde. Amostra final fora de 10 estudos selecionadas. A grade curricular não comtempla disciplinas voltadas a aceitação e aos métodos de tratamento específicos ao público LGBT, bem como às doenças relacionadas aos mesmos. Assim os profissionais da enfermagem quando se deparam com o grupo LGBT portam dificuldade em prestar assistência a essa clientela. Os Profissionais de enfermagem e sociedade necessitam preparo para prestarem atendimento ao LGBT. Com a criação da política nacional LGBT, esses grupos lutavam pelo reconhecimento de orientação sexual e identidade de gênero, refletindo na determinação da saúde decorrente do preconceito e do estigma social. Com avanço da sociedade LGBT tornou-se possível a criação de vários testes e métodos um deste foi a criação do projeto PreP com remédio Truvada, onde seleciona um grupo de indivíduos homossexuais, transexuais e travestis para a prevenção e disseminação do HIV. Sabe-se também que no curso de enfermagem, a grade curricular não comtempla disciplinas voltadas a aceitação e aos métodos de tratamento específicos e ao agravos oriundos ao LGBT, e doenças relacionadas aos mesmos, e muitas vezes durante a graduação os alunos não tem contato direto com esses pacientes; ou seja, o profissional e formado, capacitado para trabalhar em sociedade heterossexual, quando se depara com o grupo LGBT tem uma certa dificuldade em prestar assistência a essa clientela por falta de conhecimento e capacitação. O atendimento do enfermeiro deve ser pautado em uma visão teórico-prática para poder desenvolver o acompanhamento de qualidade ao LGBT.