Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título RELATO DE EXPERIÊNCIA: PRIMEIRO BANHO NO LEITO NA UNIDADE DE TERAPIA INVASIVA
Autores
JAMILLE DO AMARAL SANTOS (Relator)
ANA PAULA ORTELAN ZANOTTI
FABIANA ROSA NEVES SMIDERLE
CHARLES DO NASCIMENTO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A higiene corporal é uma necessidade humana básica de maior importância, tanto para pessoas hígidas quanto para os doentes que necessitam de repouso absoluto, ou seja, que estão sem capacidade para se locomover. O banho no leito é um procedimento de enfermagem que precisa ser avaliado e planejado pelos enfermeiros para não causar mais danos à saúde do indivíduo. Objetivo: Proporcionar vínculo entre profissional e paciente, fortalecendo a autoimagem, extremamente importante para aqueles que estão em situações vulneráveis. Promover o conforto e bem-estar ao cliente acamado. Metodologia: A experiência foi desenvolvida a partir de vivências acadêmicas realizadas na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Filantrópico do Estado do Espirito Santo, durante o segundo semestre de 2017, pelas acadêmicas de enfermagem da Emescam. As vivências realizadas tiveram o intuito de melhorar o vínculo e de conhecer melhor o paciente. Resultados: Percebe-se que na maioria das vezes durante um banho no leito que o enfermeiro tem uma visão holística do paciente, bem como, avaliação detalhada da pele, fatores emocionais, psicológicos, físicos e sociais. Portanto faz-se necessário que o cuidado seja eficiente e prestado de forma humanizada. Visto que, a humanização do cuidado representa um conjunto de iniciativas capaz de conciliar a melhor tecnologia disponível com promoção de acolhimento e respeito ético-cultural ao paciente. Conclusão: Nota-se neste momento a criação de um vínculo de confiabilidade entre paciente e profissional, melhorando a comunicação e o processo terapêutico. Cabe ao enfermeiro supervisionar e avaliar o banho integral. Assim, o cuidado é feito com e para o outro e, desta forma, a comunicação é fundamental no cuidado daqueles que vivenciam um processo de hospitalização, principalmente pacientes críticos e terminais.