O leite materno é um alimento completo capaz de nutrir a criança e suprir suas necessidades, é recomendado que seja exclusivo até o sexto mês de vida, podendo ser prolongado por até dois anos ou mais. O aleitamento materno traz benefícios para o binômio mãe e filho sendo capaz de criar um vínculo afetivo entre ambos. A mãe presidiária tem direitos garantidos por lei para amamentar seu bebê. No entanto, o ambiente e a situação prisional tornam mãe e filho vulneráveis, aumentando a probabilidade de desfechos indesejáveis para a lactação. É fundamental que o profissional enfermeiro exerça seu papel encorajando as mães presidiárias para a lactação. Os objetivos deste estudo envolvem compreender as práticas do aleitamento materno em mulheres privadas de liberdade, monitorar a incidência de intercorrências na lactação, descrever sobre a prática da amamentação no presídio feminino e verificar como ocorre o processo de amamentação neste ambiente. A metodologia aplicada é do tipo revisão bibliográfica com enfoque aos artigos dos anos de 2006 a 2017 sendo artigos qualitativos e quantitativos, o conteúdo foi dividido na temática amamentação no cárcere e intercorrências da amamentação no cárcere. É possível concluir que há uma carência de estudos relacionados a esse tema principalmente em intercorrências da amamentação. O aleitamento materno traz muitos benefícios para o binômio mãe e filho, porém, identificou-se que as mães presidiárias enfrentam muitas dificuldades relacionadas a amamentação. |