Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE ÀS AÇÕES DOS CASOS SUSPEITOS DE COQUELUCHE INTERNADOS NO HPSC-SBC
Autores
ELIANA VIEIRA DA CUNHA MIRANDA (Relator)
ELIANA VIERA DA CUNHA MIRANDA
CARLOS ANTONIO FADEL
MEIRE ALINE PINHEIRO MAZONI
DANIELLE SILVA DE MELO
ROSELI DOS SNTOS
ELIANA GONÇALVES DE MELLO ANANIAS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A Coqueluche é uma doença infecciosa aguda do trato respiratório, causada pelo agente etiológico Bordetella pertussis, conhecida como “tosse comprida”. Ocorre com maior frequência em crianças pequenas, e configura uma importante causa de mortalidade infantil. Evolui em três fases sucessivas: Fase catarral, Fase Paroxística e Fase de convalescença. Principais complicações são: pneumonia, enfisema, pneumotórax, convulsões, desidratação. Objetivo: Relatar experiência em um Hospital sentinela em São Bernardo do Campo; elucidação do diagnostico em tempo oportuno; corroborar para uma melhoria na qualidade da assistência aos pacientes com suspeitas de Coqueluche e Óbito Zero. Métodos: Em 2013, o HPSC de SBC passou a ser Sentinela da Coqueluche, foi estabelecido reunião com Diretoria Técnica ,Coordenação medica e de Enfermagem, para estabelecer critérios de investigação; Elaboração do Protocolo; Fluxo de atendimento; Tratamento dos casos suspeitos; Coleta de swab antes do início da antibioticoterapia,ou em até três dias após seu início; Identificar comunicantes íntimos tossidores, instituir quimioprofilaxia e coleta de swab.; Isolamento individual dos pacientes durante cinco dias após início do tratamento com antibiótico; (EPIs)-para a proteção do profissional; Placa de identificação de gotículas na suspeitas; Divulgação dos resultados; Preenchimento do (SINAN) 100% dos casos. Resultados: Participaram da investigação dos casos suspeitos de coqueluche os pacientes que apresentaram independentemente da idade e estado vacinal: tosse seca há 14 dias ou mais, associado a um ou mais dos seguintes sintomas: tosse paroxística; guincho inspiratório ou vômitos pós-febre, nos anos de 2013 a julho 2018. No ano de 2013 suspeitos 57 casos, confirmados 16, óbito zero; 2014 suspeitos 91 casos, confirmados 14, óbito zero; 2015 suspeitos 54 casos, confirmados 3, óbito zero; 2016 suspeitos 25 casos, confirmado 1, óbito zero; 2017 suspeitos 20 casos, confirmado 1, óbito zero; janeiro a julho 2018 suspeitos 21 casos, confirmados 3, óbito zero. Conclusões: A adoção desta prática no serviço foi desafiadora, mas compensatória, pois com a implantação deste monitoramento, o serviço garante a segurança e proteção à saúde do colaborador, dos demais pacientes, tratamento terapêutico e elucidação do diagnostico em tempo oportuno. Dessa forma, a vigilância estruturada no modelo de unidades sentinela tem permitido um melhor acompanhamento.