Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título ÍNDICE DE MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRANSPORTE TERRESTRE NA REGIÃO NORDESTE EM 2015
Autores
ANA LUIZA RODRIGUES DA TRINDADE (Relator)
ALINE DE CARVALHO BASTOS
LARA REIS DE OLIVEIRA
YASMIN ANAYR COSTA FERRARI
CARLA VIVIANE FREITAS DE JESUS
EDNA SANTOS DIAS CORREIA
FELIPE MENDES DE ANDRADE DE CARVALHO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: No mundo, o número de óbitos em decorrência de acidentes de transporte terrestre (AT) é bastante elevado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2020, caso não sejam realizadas medidas eficazes para combater estes AT, torno de 1,9 milhões de pessoas morrerão no trânsito e, em 2030, 2,4 milhões (WAISELFISZ, 2012). Uma pesquisa feita pelo Instituto Sangari (2012) mostra que o Brasil está entre os dez países com o maior índice de óbitos por AT, ficando na sexta posição. Objetivos: O presente trabalho objetivou verificar os números de óbitos por acidentes no trânsito, no ano de 2015, na região Nordeste. Metodologia: Foram realizadas coletas de dados na base Datasus, no período de janeiro a dezembro de 2015, referentes ao número de óbitos por acidentes de trânsito na região. Os dados foram armazenados e analisados em software estatístico, Excel 2007. Resultados e Discussão: Realizou-se a distribuição das frequências absolutas e relativas do número de óbitos segundo local de internação e residência, posteriormente, por grupos de causas e sexo. Os resultados revelaram que houve o registro no sistema de informação hospitalar (SIH) do SUS na região Nordeste, de 1361 óbitos por causas externas relacionadas ao trânsito. Destes óbitos, de acordo com os grandes grupos de causas da Classificação Internacional de Doenças (CID 10), 49,9% foram com motociclistas. Além disso, a maioria foi entre os homens (73,9%), sem cor/raça informada. A taxa de mortalidade neste período, a cada 100.00 habitantes foi de 2,40. Conclusão: Observa-se que os acidentes de transito são causas de mortes que necessitam de um olhar especial das políticas públicas, tanto de segurança quanto de saúde. O número de óbitos é bastante relevante, sendo importante intervenções diretas junto a população, abrangendo ações educativas, de prevenção e promoção, a fim de se diminuir estes quantitativos.