Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PERFIL DOS ÓBITOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO NO ESTADO DA BAHIA
Autores
EDSONIA DOS SANTOS BARBOSA RIBEIRO (Relator)
CINTHIA ALVES GONÇALVES
LILIANE OLIVEIRA SANTOS
RUTH SOUZA BRITO
RUBIA PINTO CARVALHO
LUDILVANIA ALMEIDA SILVA
MARCELA ANDRADE RIOS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução O Acidente Vascular Encefálico (AVE) ocorre devido o extravasamento de sangue ou pela restrição do fluxo sanguíneo dentro do vaso em determinada área do cérebro. A sintomalogia depende do local da lesão e de sua extensão. O desenvolvimento do AVE possui alguns fatores de risco que podem ser classificados em: modificáveis e não modificáveis. O AVE tem levado milhões de pessoas ao óbito no mundo a cada ano, desses óbitos aproximadamente 100 mil são no Brasil, e no ano de 2016 foram registrados no estado da Bahia 3.681 óbitos por ocorrência, acarretando problemas socioeconômicos na população. Objetivo traçar o perfil dos óbitos por AVE na Bahia, nos anos 2011 a 2016, quanto às características sociodemográficos e de local de ocorrência. Método Trata-se de um estudo descritivo e de corte transversal realizado com dados de óbitos por Acidente Vascular Encefálico na Bahia, ocorridos entre os anos de 2011 a 2016. Os dados foram adquiridos por meio de consulta ao sistema de informação de mortalidade (SIM-SUS), disponibilizados eletronicamente no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados conforme os dados obtidos na variável faixa etária teve maior prevalência entre 60 e 79 anos com n=9688 óbitos e menor prevalência ˃ de 1 a 9 anos com n=10 óbitos. O sexo feminino apresentou um maior índice em relação ao sexo masculino, com um quantitativo de n= 11.356 mulheres. Onde a população baiana possui o maior numero de mulheres, em relação à raça/cor os que apresentaram maiores taxas de prevalência foram de cor parda, equivalentes a um total de n= 12.112 casos. Estado civil, os casados teve maior índice, com n=6.003 número de mortes, comparados com os separados judicialmente com=494 óbitos. O baixo nível de escolaridade é um fator crucial na qual reflete os riscos maiores de se adquirir um AVE, notou-se que quanto menor a escolaridade os números de pessoas acometidas por essa doença são maiores, totalizando n= 7.885 aos que relataram não ter escolaridade alguma. Observamos que no ano de 2014 foi o ano que teve menor coeficiente de mortalidade, e no ano de 2011 foi o ano que teve maior coeficiente de mortalidade. Conclusão diante dos dados observados é de suma importância o planejamento de ações para a prevenção e promoção da saúde. AVE estar correlacionado a diversas complicações passive de reversão, surge à necessidade de uma intervenção sobre os fatores de risco reversíveis, investindo de forma eficaz nestas ações.