Anais - 21º CBCENF
Resumos
| Título | ANSIEDADE ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: ESTUDO TRANSVERSAL | |||||||
| Autores |
|
|||||||
| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||||
| Área | Ética, Legislação e Trabalho | |||||||
| Tipo | Pesquisa | |||||||
Resumo |
||||||||
| Introdução: A ansiedade consiste em um estado emocional e fisiológico, que constitui parte das vivências humanas, podendo passar a ser patológica quando torna-se desproporcional à situação desencadeante. A instituição hospitalar é um local propenso a riscos ocupacionais principalmente para os trabalhadores que compõem a equipe de enfermagem que devido às características de sua atividade são considerados os profissionais mais expostos à ansiedade. Objetivo: Verificar o nível de ansiedade referido pelos profissionais de enfermagem de um hospital de grande porte. Método: Estudo descritivo de corte transversal e caráter quantitativo, os dados foram levantados por meio de aplicação de questionário semiestruturado auto aplicado aos profissionais de Enfermagem apresentando questões relacionadas ao perfil sociodemográfico, características do trabalho e presença e caracterização da ansiedade pelo Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Os dados foram tabulados por meio do Software Epi info 7.02 sendo apresentados por meio frequências absolutas e relativas, bem como foram analisadas possíveis associações através do teste de Fisher. Resultados: Responderam ao questionário 202 profissionais de enfermagem, sendo 147 técnicos (73%) e 55 enfermeiros (27%). Dentre os técnicos, 93% apresentou nível mínimo de ansiedade, 5,44% nível moderado e 1,36% nível grave. Entre os enfermeiros, 96,36% apresentou nível mínimo e nenhum apresentou nível grave. As variáveis uso de medicação ansiolítica (p=0,02) e dificuldade para dormir (p=0,03) apresentaram significância estatística. Não houve significância estatística entre as duas categorias nem entre a carga horária semanal. Conclusão: A maioria dos profissionais apresentou nível mínimo de ansiedade, no entanto alguns apresentam nível de moderado a grave o que aponta para a necessidade de ações de prevenção para esta população. Não haver significância entre as classes profissionais nem entre as diversas cargas horárias evidencia que a ansiedade é inerente à rotina de trabalho da enfermagem no geral. | ||||||||