Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICAS DE CUIDADO PALIATIVO EM UMA UNIDADE EMERGENCIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
DAYANE DE PAULA COSTA (Relator)
SABRINA CAMISAO RIBEIRO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
O Conselho Regional de Enfermagem (COREN) de São Paulo define unidades emergenciais como estabelecimentos de saúde destinados a pacientes com doenças agudas, que necessitam de atendimento imediato, no qual existe um trabalho de equipe especializado que garante todas as manobras de sustentação de vida. Porém, inúmeros pacientes que procuram as unidades emergenciais estão em fase terminal de patologias crônicas, no qual o tratamento pouco influencia no prognóstico da doença e tem como ênfase uma abordagem paliativa. Este tipo de abordagem visa promover a redução da dor e outros sintomas estressantes, legitimar a vida e a morte como processos naturais, incorporar questões psicossocioespirituais ao aspecto clínico de cuidado do cliente, não antecipar ou postergar a morte, além de oferecer suporte para ajudar a família a encarar a doença do paciente, incluindo aconselhamento e amparo ao luto. Nesse cenário, o papel do enfermeiro em relação ao cuidado paliativo visa promover o cuidado humanizado, a morte digna, prevenir complicações e implementar apenas medidas terapêuticas úteis ao paciente, mantendo os princípios éticos da veracidade, esse cuidar almeja reagir apropriadamente frente a situação de morte com o doente e família. Neste contexto, o objetivo do trabalho é relatar a experiência de uma residente de enfermagem frente à abordagem paliativa em unidade emergencial. Trata-se de um relato de experiência de um enfermeiro residente em urgência e trauma de um hospital terciário, localizado na região de Campinas. A partir desse estudo, foi possível constatar que os serviços de emergência também são espaços destinados aos cuidados paliativos, especialmente quando os pacientes enfrentam situações agudas como dor e dispneia, situações essas que muitas vezes demandam longos períodos de internação e culminam no aumento dos gastos hospitalares e taxa de ocupação prolongada. Tendo isso exposto, tem-se um grande número de pacientes em unidades emergenciais e consequentemente falta subsídios para o cuidado adequado a esses pacientes, pautado no cuidado integral e individualizado e na humanização. Portanto, a discussão desta abordagem de cuidado junto a gestores e profissionais de saúde é essencial para ampliar o cuidado ao paciente e seus familiares em unidades emergenciais.