Objetivo: refletir acerca dos impactos psicológicos, familiares e o cuidar na prematuridade à luz da teoria da adaptação de Callista Roy. Métodos: estudo teórico e reflexivo acerca da teoria da adaptação na prematuridade. A análise teórica foi norteada pelo modelo de crítica baseado em critérios, sendo que os núcleos de significação foram agrupados em categorias temáticas. Resultados: os modos de interdependência e autoconceito são importantes para estabelecimento das necessidades afetivas e psíquicas, tendo em vista que a ansiedade, o medo e a incerteza são as principais implicações psicológicas. A prematuridade gera modificação na dinâmica familiar e a teoria da adaptação é fundamental para a definição de papéis nesse processo. Ademais, a redução de hiperestimulação desnecessária, o fortalecimento do vínculo e da participação ativa do cuidador, além do uso de outras tecnologias leves, são importantes para o conforto de recém-nascido e familiares, tornando esse processo de adaptação menos estressante. Considerações finais: o emprego da teoria da adaptação na prematuridade é crucial para promover respostas adaptativas mais efetivas, mediante os modos fisiológico, de autoconceito, de função de papel e de interdependência, destacando-se como uma ferramenta importante na sistematização da assistência de enfermagem à prematuridade. |