Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título RELATO DE EXPERIÊNCIA DA ADESÃO AO PROGRAMA HOSPITAL AMIGO DO IDOSO
Autores
NILCILENE PINHEIRO SILVA (Relator)
NILCILENE PINHEIRO SILVA
ANA BEATRIZ BORTOLANSA PACAGNELLA
FABIANA BRAMBILA SOLDERA
ZÉLIA VIEIRA DE MORAES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
O governo do estado de São Paulo divulgou em 2012 o Programa São Paulo Amigo do Idoso regulamentado pelo decreto 58047/2012, uma iniciativa que visa envolver a sociedade, órgãos públicos e privados. Um dos projetos do programa incentiva a reestruturação do modelo assistencial para a população idosa, o Selo Hospital Amigo do Idoso. Fortalecido pela Resolução SS 02/2015, sendo uma ação da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo para “incentivar e apoiar a qualificação geronto-geriátrica dos hospitais como referência assistencial que inclui, valoriza e preserva a autonomia e independência dos idosos”. O objetivo deste relato de experiência é valorizar a iniciativa do governo de São Paulo em incentivar os hospitais na implementação de suas práticas assistenciais para a população idosa e promover um atendimento mais seguro, humanizado e qualificado. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, com revisão bibliográfica, elaborado no contexto da adesão ao programa Selo Hospital Amigo do Idoso e obtenção do selo inicial por um hospital particular de Campinas, São Paulo, com 44 leitos. O primeiro passo é a adesão ao programa que envolve a alta direção do hospital que deve assumir a responsabilidade e ciência das ações a serem incentivadas e apoiadas para obter o Selo Inicial, posterior Intermediário e Pleno. Após a adesão inicia-se o cumprimento das ações obrigatórias e eletivas estabelecidas. Reuniões periódicas facilitadas pela coordenadora do programa acontecem na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo visando fortalecer o projeto e auxiliar as instituições. O Hospital e Maternidade Santa Tereza obteve o selo inicial após cumprir as ações obrigatórias solicitadas que foram analisadas e aprovadas pela coordenadora do programa. Para o selo intermediário outras ações obrigatórias e eletivas devem ser desenvolvidas e a avaliação para obtenção deste é por meio da visita de uma equipe multiprofissional eleita pelo programa. O selo Pleno requer o cumprimento de mais ações obrigatórias e eletivas. Conclui-se que envolver a direção do hospital na adesão do programa promoveu incentivo e investimentos necessários para que o comitê gestor local realizasse as ações obrigatórias estabelecidas e conquistasse o selo inicial. O resultado das ações realizadas é o propósito do programa que representa um atendimento cada vez mais humanizado, seguro e qualificado para uma população crescente em nosso país, os idosos.