Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título COMPILADO DAS NOTIFICAÇÕES DE UM SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM UM HOSPITAL PÚBLICO PEDIÁTRICO
Autores
PATRICIA POLETO MONHOL (Relator)
CRISTINA MARINHO CHRIST BERGAMI
ALBA LILIA ROSETTI DE ALMEIDA
MARIANA RIBEIRO MACEDO
LAYLLA RIBEIRO MACEDO
CARLOS EDUARDO DE MORAES
CRISTIELLI ROSA E SILVA
CRISTINA RIBEIRO MACEDO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar (VEH) foi instituída pela Portaria nº 2.259 de 23/11/2004, e tem como objetivo monitorar a ocorrência de agravos e Doenças de Notificação Compulsória (DNC). Em dezembro de 2005, a Comissão Intergestores Biparte, através da Resolução nº 515/05, aprovou o hospital pediátrico em que foi realizado o estudo, unidade passível de integrar a Rede Nacional de Hospitais de Referência para o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, classificando-o em nível II, referendado na esfera federal, a implantação da Unidade de Vigilância Epidemiológica (UVE) ocorreu no ano de 1989, atuando no monitoramento das doenças de notificação compulsória (DNC) e dos agravos. OBJETIVO: Apresentar o compilado das notificações compulsórias realizadas por um Serviço de Vigilância Epidemiológica em um hospital público pediátrico de referência estadual nos anos de 2016 e 2017. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa a partir do banco de dados do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de um hospital pediátrico de referência do Estado do Espírito Santo. RESULTADOS: No ano de 2016 foram notificados 876 Agravos, as violências perfizeram um total de 370 casos (42,2%), 235 casos (26,8%) foram outros agravos de notificação compulsória, e 69 (30,9%) casos foram de Atendimento Antirrábico (66 casos; 7,9%) e caxumba (3 casos; 0,3%). De todas as notificações compulsórias (807 casos), 605 foram confirmadas, 194 casos foram descartados e 8 casos foram inconclusivos. A média mensal de notificações foi de 72,8 casos, sendo 52,0% do sexo masculino. No ano de 2017 foi notificado um total de 940 agravos, destes 834 casos de notificação compulsória (88,7%) e 106 de outros casos como. De todas as notificações compulsórias confirmadas (493 casos), a violência foi o principal agravo notificado perfazendo um total de 253 casos (51,3%), seguido da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) (46 casos; 9,3%) e da Varicela Grave (35 casos; 7,1%). DISCUSSÃO: Observa–se que a ocorrência de violência foi o agrava que apresentou o maior número de notificações registradas, sobrepondo as doenças infecciosas. CONCLUSÃO: Conhecer o perfil de adoecimento e de agravos de uma população, é um importante indicador de saúde e deve ser utilizado como ferramenta de gestão, por informar ao corpo clinico os agravos de notificação compulsória.