Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título A ADESÃO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM EM AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
Autores
JENNIFER BAZILIO (Relator)
JÉSSICA DE AQUINO PEREIRA
MAURA CRISTIANE E SILVA FIGUEIRA
ELIETE MARIA SILVA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O investimento na formação em serviço de profissionais de nível médio é considerado um componente decisivo para o desenvolvimento das políticas públicas. Os profissionais técnicos estão diretamente envolvidos nas ações de saúde no setor, representam metade do número de profissionais envolvidos no sistema de saúde do país. Objetivos: descrever o perfil sociodemográfico de profissionais técnicos e auxiliares de enfermagem e sua adesão em ações de educação permanente. Metodologia: estudo transversal, de abordagem quantitativa realizado nas Unidades Básicas de Saúde, de um município da Região Metropolitana de Campinas, interior do Estado de São Paulo. Participaram desta pesquisa 66 profissionais. Para as análises descritivas das variáveis quantitativas contínuas, foram empregadas medidas de tendência central e dispersão, para as variáveis categóricas valores de frequência absoluta e porcentagem, utilizando o programa Statistical Package for Social Sciences 18.0. Este estudo foi enviado ao Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, conforme Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A maioria dos profissionais era do sexo feminino, com idade média de 43,7 anos, sendo as idades mínimas de 26 e máxima de 70 anos e tempo médio de trabalho na Atenção Básica de 20 anos. Quanto a participação dos profissionais nas ações realizadas pela EP, 13% referiram nunca ter participado, contra 87% referiram ter participado. Porém o dado quando avaliado em comparativo a representatividade desta categoria no município de estudo, demonstra-se abaixo das demais categorias. Conclusões: As ações de EP podem impactar no processo de trabalho, e fazer com que os profissionais se sintam mais valorizados e competentes, ocasionando melhorias no atendimento, no preparo frente às situações e segurança ao executar ações. Consideramos que a busca pelo entendimento das questões referentes a melhoria da qualidade das ações e práticas em EP, devem ser constantemente avaliadas e socializados com os profissionais das equipes, para que assim os mesmos sintam-se integrantes aos processos de elaboração e fomento das ações. Recomenda-se um olhar especial a estes profissionais por parte dos enfermeiros em valorizar as ações educativas não apenas a prática mecanicista diária.