Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DE VIDA E SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Autores
LUCIANO GARCIA LOURENCAO (Relator)
JOÃO ROBERTO CORDIOLI JUNIOR
DEZOLINA FRANCIELE CARDIN CORDIOLI
CLAUDIA ELI GAZETTA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A maneira como os trabalhadores de saúde executam as suas atividades laborais pode desencadear morbidades osteomusculares. Além disso, esses trabalhadores vivenciam diversas situações que podem comprometer a qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida e sintomas osteomusculares em trabalhadores da atenção primária à saúde de um município de pequeno porte do interior paulista. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal, realizado no município de Adamantina, SP, no ano de 2017, com uma amostra não probabilística, de conveniência, constituída por 85 trabalhadores das unidades de Atenção Primária à Saúde. Foram utilizados três instrumentos autoaplicáveis: um elaborado pelos pesquisadores, contendo variáveis sociodemográficas; a versão abreviada do Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-Bref) e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Resultados: Participaram 29 (34,1%) agentes comunitários de saúde, 15 (17,6%) agentes de controle de vetores, 15 (17,6%) enfermeiros, 12 (14,1%) auxiliares/técnicos de enfermagem, nove (10,6%) médicos e cinco (5,9%) dentistas. Um total de 63 (74,1%) trabalhadores avaliaram a qualidade de vida como boa ou muito boa e 54 (63,6%) referiram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde. O menor escore de qualidade de vida foi para o domínio Meio Ambiente (13,8) e o maior, para o domínio Relações Sociais (15,4). As principais partes do corpo que os trabalhadores referiram dores foram região lombar, pescoço, ombros, punhos/mãos/dedos e joelhos. A presença de dor no pescoço influenciou a qualidade de vida nos domínios Físico (p=0,015) e Psicológico (p=0,030); dor nos ombros (p=0,004) e dor na região dorsal (p=0,013) influenciaram a qualidade de vida no domínio Físico; dor nos joelhos influenciou a qualidade de vida nos domínios Físico (p=0,000) e Meio Ambiente (p=0,032); dor nos tornozelos/pés influenciou a qualidade de vida nos domínios Físico (p=0,000), Psicológico (p=0,032) e Meio Ambiente (0,007); e dor na região dorsal influenciou a qualidade de vida no domínio Físico (p=0,013). Conclusões: Os trabalhadores avaliaram a qualidade de vida como boa ou muito boa e referiram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde; referiram dores na região lombar, pescoço, ombros, punhos/mãos/dedos e joelhos. A presença de dor influenciou a qualidade de vida.