Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM FRENTE À VIOLÊNCIA INFANTIL
Autores
RAFAEL DA SILVA PEREIRA (Relator)
JOSÉ ADELMO DA SILVA FILHO
OLÍVIA DE ALMEIDA DUARTE
AINOÃ DE OLIVEIRA LIMA
JOAB GOMES DA SILVA SOUSA
MARIA ISABELY FELIX
NAIANE ALEXANDRE DE SOUZA
ANDREZA INGRID FERREIRA LIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ética, Legislação e Trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A violência infantil vai além daquela agressão física, ela pode ser tanto sexual, psicológica, verbal e também pode manifestar-se através de abandono de incapaz. O enfrentamento da violência tem sido um grande desafio para os profissionais da saúde, em especial do enfermeiro que por meio da atenção primária à saúde lida diretamente com o processo de crescimento e desenvolvimento infantil. OBJETIVO: Identificar o papel da enfermagem frente à criança/adolescente em situação de violência. MÉTODO: O estudo trata-se de uma revisão da literatura de caráter descritivo realizada no mês de junho de 2018. A seleção dos trabalhos para análise foi realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde: Papel do profissional de enfermagem; Violência; Saúde da Criança, que foram cruzados por meio do operador booleano AND para obtenção dos resultados. Optou-se por utilizar como critérios de inclusão os trabalhos publicados nos últimos 5 anos, em língua portuguesa, disponíveis gratuitamente e completos. Os critérios de exclusão foram artigos fora da área temática e que não condizem com o objetivo deste estudo. Após a aplicação dos filtros foram selecionados 6 artigos para apreciação e construção da pesquisa. RESULTADO: Os profissionais de enfermagem têm um papel notório na identificação, distinção e prevenção em caso de violência infantil, em especifico o enfermeiro por tem um contato mais direto na assistência à saúde em todos os níveis de atenção, principalmente na APS através da puericultura e do processo de acompanhamento no desenvolvimento e crescimento da criança até sua fase adulta. Na suspeita de violência, cabe ao profissional notificar o caso na ficha de notificação apropriada, sendo também obrigatoriedade acionar o Conselho Tutelar e autoridades competentes como o Ministério Público. Entretanto, mesmo respaldados por lei, os profissionais encontram receio de fazer a notificação, sendo as causas mais comuns: medo de retaliação, desconhecimento da legislação, medo de ser convocado para servir de testemunha em possível processo criminal. CONCLUSÃO: Diante da referida pesquisa, nota-se a importância do profissional da enfermagem na condução da violência infantil, sendo ele capaz de atuar na prevenção da violência, de diagnosticar os riscos e de levantar suspeitas precocemente para notificar e garantir a integralidade da criança ou adolescente.