Estudos apontam as doenças cardiovasculares como patologias de maior morbimortalidade no mundo, com a expectativa de que 40% das mortes registradas no ano de 2020 sejam relacionadas a elas. No Brasil, de janeiro a agosto de 2017, foram registrados 60.258 óbitos decorrentes de doenças do aparelho circulatório, sendo que 3.072 destas na região norte. Geralmente, as complicações cardiovasculares ocasionam uma parada cardiorrespiratória (PCR), e muitos destes pacientes desenvolvem a PCR no âmbito extra-hospitalar, sendo assim levados, em sua maioria, por populares e familiares aos serviços de urgência. O diagnóstico da PCR de3ve ser feito com a maior rapidez possível e compreende a avaliação de três parâmetros: responsividade, respiração e pulso. A equipe de enfermagem deve estar atenta ao diagnóstico da PCR e estabelecer imediatamente medidas terapêuticas destinadas a manter os órgãos vitais em funcionamento. Os profissionais de enfermagem são, após a recepção, em geral, os primeiros a ter contato com o paciente no pronto-socorro. Os enfermeiros, como líderes e responsáveis técnicos da equipe de enfermagem, são quem direcionam este atendimento. Assim, torna-se imprescindível que estes tenham um conhecimento acerca do diagnóstico imediato da parada cardiorrespiratória e suas possíveis causas, para que possam reconhecer imediatamente tal evento e, assim, contribuir para que o atendimento seja feito da forma mais rápida e eficiente possível, dentro da realidade de cada instituição. |