Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título A CONDUTA DOS FUTUROS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUANTO A IDENTIDADE DE GÊNERO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
JOSÉ CARLOS DA LUZ GONÇALVES (Relator)
FRANCILENE MORAES PEREIRA
SHIRLEY IARA MARTINS DOURADO
LUCI SELMA FERREIRA DE FREITAS FARIAS
PAULA ABITBOL LIMA
TYAGO ANDRADE DE LIMA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ética, Legislação e Trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: De acordo com o Decreto 8.727/16, identidade de gênero é a dimensão da identidade de uma pessoa que diz respeito à forma como se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar relação necessária com o sexo atribuído no nascimento. Desta forma, entende-se que precisa haver mudanças na maneira de pensar e agir dos futuros profissionais de enfermagem sobre a identidade de gênero ainda dentro da sua formação acadêmica, para que cada acadêmico de enfermagem possa desenvolver um senso crítico e conhecimento para as novas escolhas, sabendo diferenciar o profissional do pessoal, tendo clareza que todo profissional de saúde obedece seu código de ética. Objetivos: Esclarecer aos acadêmicos de enfermagem os princípios Bioéticos e do Biodireito, os quais foram estabelecidos pela legislação brasileira como direito a identidade de gênero. Assim como, esclarecer aos futuros profissionais de enfermagem a importância de diferenciar a atuação profissional dos conceitos pessoais, melhorando olhar bioético para esta população. Metodologia: Este estudo consiste em um relato de experiência vivenciado pelos discentes do curso de Bacharelado em Enfermagem do 7º Semestre de uma instituição de ensino superior em Belém/PA. O público alvo foi alunos do 3º Semestre do curso de Bacharelado em Enfermagem matutino, que participaram de três momentos: roda de conversa, dinâmica da fita e a representação social do jaleco. Resultados: Observamos que os acadêmicos participantes possuem conhecimento sobre o ser profissional ético frente a sua assistência aos pacientes, especialmente a população LGBT, porém, desconheciam os princípios Éticos, Bioéticos e o Biodireito, assim como, o juramento profissional, especificamente da enfermagem. Desta forma, não conseguiam relacioná-los com a melhor conduta a ser tomada frente a população LGBT, porém, através da metodologia utilizada possibilitou-lhes verbalizar com segurança e clareza o peso que se tem ao vestir o jaleco ao qual carrega em si todos os princípios abordados, e que deixar de cumpri-los seria uma violação dos direitos a quem receberá a assistência à saúde. Conclusão: Ficou evidente que os futuros profissionais de enfermagem possuem conhecimento prévio do assunto abordado, porém demonstram não estarem preparados para assistir à população LGBT, visto que na academia essa preparação está ausente nos planos de ensino/aprendizagem.