Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título COMPORTAMENTO DE RISCO SEXUAL EM ADOLESCENTES NA VIDA NOTURNA
Autores
YURI DE MEDEIROS SOUZA LIMA (Relator)
CAROLINA ALMEIDA DE OLIVEIRA
WENDLEY BONNER DAS NEVES ROSA DA SILVA
JUCIVAN VIEIRA BARBOSA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO: A presente pesquisa teve como abordagem os comportamentos de risco sexual vivenciados pelos os adolescentes em especial na vida noturna. Entre os comportamentos de risco, é possível citar, entre outros, o tabagismo, consumo abusivo de álcool, consumo de drogas ilícitas, envolvimento em situações de violência e comportamentos sexuais de risco. OBJETIVO: Avaliar o comportamento de risco sexual no período noturno com adolescentes de 15 a 19 anos em uma escola estadual. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva, exploratória de caráter quantitativo com 134 alunos de uma escola estadual. O instrumento utilizado na pesquisa de coleta de dados foi questionário “2011 Middle School Youth Risk Behavior Survey”. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Na caracterização sociodemográfica a população estudada revelou idade de maior proporção à de 16 anos com 39,6% e comparando meninos e meninas a do sexo masculino revelou maior frequência com 53,7%, e 39,6% declarou-se pardo, e 99% não possui filho. No comportamento sexual de risco 69,45% afirmaram já terem iniciado a vida sexual, contra 30,6% que responderam “não”. Desses 17,1 tiveram a 1º relação com 16 anos, e nos últimos 30 dias 43% mantiveram relações com um parceiro. Assim construindo um perfil deste universo de adolescentes que tiveram uma iniciação sexual precoce, frequente no espaço de um mês e com parceiros únicos. Quando questionados se já fizeram uso de álcool ou outras drogas antes da relação 45,5% responderam “não” contra 23,8% que afirmaram já terem ingerido. Com relação aos métodos contraceptivos 43,25 afirmaram terem feito uso de preservativo na última relação sexual e 26,2% não o utilizaram, destes 12,8% não utilizou nenhum método para evitar a gravidez, seguidos de 6% que fizeram uso de pílula anticoncepcional. Conclusões: A realidade encontrada nesta pesquisa é uma prevalência significativa de início precoce da vida sexual, com o uso de substâncias psicoativas antes das relações, expondo estes adolescentes a maiores de comportamentos de riscos, além de um número considerável de indivíduos que não fazer uso de preservativos para a proteção de IST e gravidez.