Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO AO PACIENTE COM CHIKUNGUNYA
Autores
MARIA VERÔNICA FIGUEIREDO DA SILVA (Relator)
MARINNA MARIA DE ANDRADE COSTA
ANA CAROLINA GONDIM RIBEIRO
FRANCISCA KARISA CARVALGO BARBOSA
SAMILLY GIRÃO DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Embora o Chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, tem caráter epidêmico com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida.(BRASIL, 2015) Objetivo: Relatar a experiência da criação e implantação de um fluxograma para atendimento ao paciente com suspeita de Chikungunya em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde do município de Fortaleza-Ce. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo da criação e implantação de um fluxograma de atendimento. O fluxograma foi criado pela Gestora e enfermeiras da unidade no mês de março de 2017 com base nos processos de trabalho utilizados na unidade e conforme fluxograma do Ministério da Saúde (2015). O mesmo foi implantado na unidade a partir de março/2017. Resultados: O fluxograma se dá da seguinte forma: 1- ao buscar a unidade para atendimento, o paciente é acolhido pelo controlista de acesso, é checado seu cadastro na unidade e, em seguida, encaminhado para a sala de procedimento; 2- na sala de procedimentos, a técnica ou auxiliar de enfermagem verifica os sinais vitais. 3- Na sala do acolhimento à demanda espontânea, o enfermeiro faz a avaliação clínica e epidemiológica e realiza a classificação de risco conforme protocolo de acolhimento à demanda espontânea. 4- o médico da demanda espontânea realiza a avaliação clínica, prescrição e solicitação de exames. 5- em seguida retorna para a sala de acolhimento, onde o enfermeiro fará a notificação compulsória em 2 vias. 6- o enfermeiro encaminha o paciente para agendamento dos exames 7- caso necessite ficar em observação, o paciente é encaminhado para a sala de observação para realização de hidratação venosa e administração de medicamentos. 8- o agente comunitário de saúde é informado do caso suspeito na sua área e realizará a visita domiciliar para acompanhamento do caso e orientações (realização de exames, sinais de alarme e hidratação). Conclusão: A criação e a implantação do fluxograma permitiram uma padronização do processo de trabalho na unidade, otimizou o atendimento, reforçou a responsabilidade dos profissionais quanto ao atendimento e assistência aos pacientes, além de garantir uma continuidade do cuidado prestado diante da condição de doença. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde.Secretaria de Vigilância em Saúde.Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.Febre de chikungunya: manejo clínico. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.