Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A SÍFILIS EM GESTANTE E SÍFILIS CONGÊNITA: PERÍODO 2005 A 2015
Autores
LAIZ LOURENÇO FERNANDES DA CUNHA BARROS (Relator)
RENATA VALERIA NÓBREGA
Modalidade Pôster
Área Trabalho, Ética e Legislação profissional
Tipo Pesquisa

Resumo
A palavra sífilis foi utilizada pela primeira vez em 1530, pelo médico italiano Girolamo Fracastoro, a qual gerou uma epidemia na Europa, no século XV. Desde os primórdios de seu surgimento, a sífilis sempre foi alarmante à saúde pública, por ser uma DST de maior índice de disseminação, representando 1 milhão de casos por ano entre as gestantes no Brasil. Ainda sobre a doença, é importante mencionar que quando diagnosticada a sífilis na gestação, o início do tratamento deve acontecer em tempo oportuno no intuito de evitar a transmissão para o bebê, bem como, evitar possíveis perdas fetais e perinatais. Tendo em vista o exposto o objetivo do estudo foi analisar na literatura o conhecimento da sífilis em gestante e sífilis congênita. O presente trabalho foi realizado por meio de dados coletados através de pesquisas bibliográficas, que ocorreu entre 2005 a 2015, fazendo uso de artigos científicos obtidos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), especificando as leituras praticadas e que compõem a base teórica. Os resultados desse estudo basearam-se na análise de 15 trabalhos, e em meios aos dados estudados, sabe-se que o grande índice dos casos são reflexos de negligências presentes no sistema de saúde, por ser uma doença que se pode evoluir de forma muito grave na gestante, causando problemas ou até óbito do feto. Com isso evidencia-se um grande descaso da assistência no pré-natal, resultando diagnósticos tardios, tratamentos inadequados e a permanência da doença sem controle causando a sífilis congênita. Certifica-se de que todas as consequências da sífilis nas gestantes e sífilis congênita têm vinculo com as ações dos órgãos públicos de saúde, e com o nível da assistência prestada a gestante, mas cabe o profissional de saúde seguir com os princípios como alega a lei. Tendo em vista os aspectos observados, conclui-se que o problema merece relevante atenção, pois a cada dia apresentam-se mais casos de sífilis em gestantes, e menos programas e profissionais capacitados para o seu controle. Logo, em resultado geral temos a confirmação da necessária exigência de qualificação dos profissionais da saúde, já que as práticas adotadas no atendimento beiram a ineficácia no tratamento das gestantes, e insuficiência dos programas educativos, visando, pois, melhorias na saúde da população em meio às doenças sexualmente transmissíveis.