Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título TRANSFUSÃO SANGUÍNEA: TRATAMENTOS ALTERNATIVOS
Autores
TAIS GONCALVES DE JESUS (Relator)
IZABEL ALMEIDA DE BRITO
JOSENILDA FARIAS DE SOUZA
RENATA DA SILVA SCHULZ
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A transfusão sanguínea é uma alternativa viável para restabelecer a saúde física do paciente, porém é recusada em algumas situações mesmo havendo risco de vida. OBJETIVO: Demonstrar tratamentos alternativos que dispensam a transfusão sanguínea. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo exploratório, realizado por meio de artigos científicos da base de dados da biblioteca virtual de saúde (BVS) com recorte dos últimos 10 anos. RESULTADO: A transfusão sanguínea foi considerada por muito tempo como a primeira opção de tratamento. Esse conceito vem mudando, uma vez que surgiram novas alternativas, possibilitando ao paciente decidir juntamente com a equipe multidisciplinar habilitada, qual tratamento deverá se submeter. A recusa de tratamento com sangue acontece principalmente por questões religiosas, além do receio em contrair infecções virais ou bacterianas. Podemos citar entre os tipos de tratamentos alternativos o uso da eritropoetina humana recombinante, que age estimulando a produção das hemácias ocorrendo assim o aumento da hemoglobina, sendo indicada no período pré-operatório. Outra opção é fracionar cirurgias grandes, minimizando a perda de grande volume sanguíneo e como auxílio utilizar a hemodiluição que funciona desviando parte do sangue, este é diluído e reinfundido, aumentando o seu volume, aproximando a quantidade das células sanguíneas do valor normal. Já a recuperação intraoperatória de células pode ser usada em procedimentos cirúrgicos, atuando na reutilização do sangue perdido, lavando e filtrando através de uma máquina num circuito fechado, com tecnologia avançada onde litros de sangue poderão ser recuperados. CONCLUSÃO: É possível perceber o avanço nos tratamentos alternativos à transfusão. Hoje, esse é um assunto não apenas de interesse religioso, mas também de questões médicas, onde envolve riscos até mesmo letais. No Brasil existem vários tipos de tratamentos alternativos, mas por não serem aceitos por profissionais de saúde, não são popularmente conhecidos, logo não são solicitados ou aplicados.