Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO DA DOR NEONATAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autores
LORENA DO NASCIMENTO DOS SANTOS (Relator)
LUANA SILVA SERRA MOREIRA
TATIANE DOS SANTOS PESSOA
THALIA DOS SANTOS SOUZA
THIALI LEMOS DUARTE
FLAVIA PIMENTEL MIRANDA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A dor é uma experiência subjetiva que pode ser sensorial ou emocional. Identificá-la nos neonatos, que são incapazes de comunicar-se verbalmente, se torna ainda mais complexo, sendo necessária a prestação de um cuidado minucioso e atento aos sinais não verbais, corporais e fisiológicos. OBJETIVO: Identificar as escalas de dor neonatal utilizadas para avaliação e descrever de que forma elas podem auxiliar na identificação e manejo da dor do neonato na unidade de terapia intensiva. METODOLOGIA: Revisão integrativa realizada na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), a partir dos descritores: “Recém-nascido”, “Dor” e “Medição da dor”. Critérios de inclusão: artigos que abordassem o tema, disponíveis online, na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol no período de 2012 à 2016, em virtude de um maior número de publicações nesse período, e exclusão: artigos repetidos. Totalizando 14 artigos. RESULTADOS: Foram encontradas na literatura: Premature Infant Pain Profile (PIPP); a Escala de Sedação Comfort; Neonatal Infant Pain Scale (NIPS); Neonatal Facial Coding System (NFCS); Escala Objetiva de Dor Hannallah; Escore para Avaliação da dor pós-operatória do recém-nascido (CRIES) e Children's and Infant's Postoperative Pain Scale (CHIPPS). Através de suas aplicações o enfermeiro pode: identificar a presença de dor através dos sinais do recém-nascido (RN); avaliar adequadamente a intensidade da dor; promover a aplicação de medidas farmacológicas e não farmacológicas; avaliar efetividade da conduta terapêutica; promover estratégias adequadas para evitar intervenções repetidas e desnecessárias; documentar a intensidade e características da dor; identificar fatores que contribuem para melhoria ou piora álgica; prevenir complicações associadas ao manejo da dor. CONCLUSÕES: A dor nos neonatos vem sendo identificada através da aplicação de instrumentos de avaliação, que facilitam a atuação da enfermagem, através de uma melhor avaliação e consequente intervenção. Deste modo, faz-se necessário que o enfermeiro desenvolva habilidades, mediante criação de estratégias e educação continuada, a fim de promover uma assistência humanizada e individualizada que resultará positivamente no controle da dor. REFERÊNCIAS: CAETANO, Edilaine Assunção et al. O recém-nascido com dor: atuação da equipe de enfermagem. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 439-445, 2013.