Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO AO RECÉM NASCIDO COM DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA (DVE)
Autores
LORENA MARIA DA COSTA AGUIAR (Relator)
DIANA SANTOS SANCHEZ
FABIANA DOS SANTOS SANTANA
LORENA DO NASCIMENTO DOS SANTOS
FERNANDA MENEZES DE BRITO
CINTIA CAROLINA SILVA GONÇALVES
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A hidrocefalia decorre da dilatação dos ventrículos cerebrais, devido ao aumento do volume do líquido cefalorraquidiano,causando uma pressão prejudicial no tecido cerebral do recém-nascido. A inserção da derivação ventricular externa (DVE) é um procedimento destinado a drenar para o exterior o líquido excessivo céfalo-raquidiano. Sendo assim o dispositivo exige do enfermeiro cuidados na manipulação e controle após sua colocação. OBJETIVO: Descrever a assistência do enfermeiro na manipulação e cuidado ao paciente neonatal com derivação ventricular externa. METODOLOGIA: Revisão de literatura realizada na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), através dos descritores “Hidrocefalia”; “Enfermagem”; “Recém-Nascido”, publicados entre 2005 á 2013. Foram selecionados 11 artigos. Como critérios de inclusão, estudos disponíveis online, na íntegra, nos idiomas português e inglês, e de exclusão, estudos repetidos e que não abordassem a temática. RESULTADOS: A assistência do enfermeiro deve ser focada em elaborar de um plano de cuidado individualizado que acrescente as necessidades do neonato e sua família; realizar avaliação neurológica contínua, observando sinais de dor e promovendo o alívio conforme necessidade; manter elevação da cabeceira e altura da DVE conforme prescrição solicitada; zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo, devendo ser zerado na admissão e toda vez que for alterado o nível da cabeceira. Monitorar o funcionamento da válvula; observar a presença de extravasamento de líquor; fazer balanço hídrico; desprezar a bolsa coletora sempre que necessário e manter as técnicas assépticas durante os procedimentos, fazendo o acompanhamento constante de modo a evitar possíveis complicações para o recém nascido. CONCLUSÃO: Diante das práticas realizadas pelo enfermeiro no manuseio do neonato com cateter de DVE é possível obter resultados positivos no processo de estabilização e redução de agravos. Logo, manipular corretamente o sistema de DVE poderá prover a criança um tratamento e prognóstico mais satisfatório, sendo imprescindível no processo do cuidado. REFERÊNCIAS: STUDART, B. R. M. Assistência de enfermagem à criança com hidrocefalia: Revisão integrativa da literatura. Rev. enferm. UFPE on line, Recife, 5 (esp): 4112-8, maio, 2013.