Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título A IMPLANTAÇÃO DO GRUPO OPERATIVO NO CONTROLE DO TABAGISMO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
MARINNA MARIA DE ANDRADE COSTA (Relator)
MARIA VERÔNICA FIGUEIREDO DA SILVA
ANA CAROLINA GONDIM RIBEIRO
FRANCISCA KARUSA CARVALHO BARBOSA
SAMILLY GIRÃO DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: O tabagismo é considerado fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis, o que faz seu tratamento integrar a Rede de Atenção a Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas1. Deste modo, entendendo que hoje é considerado a principal causa global de morbimortalidade prevenível, se faz necessário a implantação das tecnologias leves para um melhor manejo das condições crônicas e seus fatores de risco, devendo desenvolver competência para o trabalho em equipe2. OBJETIVO: Relatar a experiência da implantação do grupo operativo no controle do tabagismo em uma Unidade de Atenção Primária á Saúde do Município de Fortaleza- Ceará. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência acerca da implantação de um grupo operativo no controle do tabagismo desenvolvido em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde do município de Fortaleza-Ce por profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF) no período de agosto a setembro de 2016.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Inicialmente, os profissionais médico e enfermeiro da equipe Montese 01, participaram de treinamentos teórico e prático sobre o manejo de pacientes tabagistas. A partir dai a equipe iniciou as atividades na unidade, após solicitarem aos agentes de saúde que recrutassem os participantes com o seguinte perfil: pacientes fumantes crônicos que expressavam o desejo de parar de fumar, além de pacientes com risco elevado de doenças cardiovasculares. O acompanhamento se dá em três fases: triagem, fase ativa e fase de manutenção. Até o momento tivemos 04 grupos, com um total de 27 usuários que procuraram controlar o tabagismo. Desses, 63% eram do sexo feminino e, 48% estavam na faixa etária de 60 a 69 anos, 45% encontram-se em acompanhamento na fase de manutenção, 22% encontram-se na fase ativa e 33% abandonaram ou foram desligados. CONCLUSÃO: A utilização do Grupo Operativo como tecnologia escolhida para organizar essa atividade foi considerada positiva, pois ela identifica e empondera os participantes como sujeitos do processo, fortalece a autonomia, o autocuidado e a responsabilização destes no cuidado à saúde, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida.REFERÊNCIAS 1. MENDES, EV. As Redes de Atenção à Saúde. Brasília: Organização Panamericana de Saúde, 2011.2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF, Diário Oficial da União, Seção 1, 31 dez. 2010.