Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DO FAMILIAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autores
URIEL MADUREIRA LEMOS (Relator)
ADRIANA DUARTE DE SOUSA
JÚLIO CÉZAR PEREIRA FAGUNDES
MICHELLE LEMOS CAMPOS
PAULA GREQUI RODRIGUES
KAMILA AZEVEDO OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI), por se tratar de um ambiente restrito, de alta complexidade e com grande uso de tecnologias em saúde, gera aflições e medo para o paciente e seus familiares. Ao ser institucionalizado, o paciente passa a ter sua autonomia e privacidade diminuída, isolamento social e familiar, podendo culminar em ansiedade, medo e estresse ambiental. A Política Nacional de Humanização assegura a inserção do familiar nos diversos níveis de complexidade como forma de mudança do modo de cuidar. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na construção do trabalho de conclusão de curso, sobre a importância da inserção do familiar na UTI, como forma de humanização e otimização do cuidado em enfermagem junto ao paciente. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência dos acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário do Norte (UNINORTE) sobre a construção do trabalho de conclusão de curso com a temática representações sociais de representantes legais de pacientes internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Pronto-Socorro 28 de agosto situado na cidade de Manaus-AM. Resultados: Pode-se observar que a construção do relacionamento interpessoal entre a tríade profissionais de enfermagem, usuário e familiares é formado através do primeiro contato que ocorre no momento da internação e que a incorporação do familiar na unidade de terapia intensiva não se limita ao estudo da possibilidade da inserção na modalidade de acompanhante, mas também, proporcionar ao cliente e familiar empoderamento e participação ativa do no processo de cuidar. Conclusão: É preciso que o profissional enfermeiro reflita sobre como está sendo realizado seu trabalho junto a família e o paciente para que as unidades de terapia intensiva tornem-se ambientes menos agressivos e mais acolhedores, assim estimulando a participação do familiar e o cuidado mais humanizado.