Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ALÉM DO ALIVIO DA DOR: MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS DURANTE O TRABALHO DE PARTO
Autores
ERIKA MARA VALENTIM DA SILVA (Relator)
MONISE GLEYCE DE ARAÚJO PONTES
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: No âmbito da atenção à saúde muito se tem falado sobre a assistência com enfoque na humanização. Os métodos não farmacológicos, baseados em evidências científicas direcionados às parturientes se constituem um recurso simples e altamente eficaz para o fortalecimento das práticas humanizadas. Além de proporcionar o alívio da dor durante o trabalho de parto, essa técnica é capaz de construir o vínculo entre o profissional de saúde e a parturiente, qualificar o partejar e promover o protagonismo da mulher no seu parto. Apesar do embasamento científico que recomenda o uso dos métodos não farmacológicos durante o trabalho de parto, ainda é possível encontrar dificuldades na implementação destes por parte dos profissionais envolvidos no partejar, além do pouco conhecimentos das parturientes diante dos métodos existentes. Objetivo: Apresentar reflexões sobre a experiência enquanto acadêmica de enfermagem acerca do uso dos métodos não farmacológicos como instrumento para além do alívio da dor na assistência ao parto. Metodologia: Relato de experiências vivenciadas enquanto acadêmica atuante no campo de estágio em assistência ao parto do curso de Enfermagem na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os estágios foram desenvolvidos no semestre 2017.1 no mês de junho no Hospital Universitário Ana Bezerra, Santa Cruz-RN. Realizaram-se com as parturientes em trabalho de parto ativo, os métodos não farmacológicos que proporcionavam alívio de dor, tais como: Cromoterapia com luz azul, musicoterapia, massagem lombar, uso da bola suíça para apoio aos métodos, encorajamento a adoção de posições verticalizadas para facilitar a progressão do parto. Discussões e Resultados: Pôde-se observar que a aplicação dos métodos não farmacológicos, apresentou-se bem mais que uma técnica de alívio da dor, a implementação desta técnica influenciou positivamente na progressão do trabalho de parto, e evidenciou ser uma prática promotora de vínculos e confiança entre os estudantes de enfermagem e a parturiente que recebiam estes métodos. Conclusão: Conclui-se que os estágios na assistência ao trabalho de parto com a utilização dos métodos não farmacológicos contribuíram de maneira significativa para a qualidade na assistência prestada às parturientes, visto que esta prática tornou-se um instrumento incentivador da autonomia da mulher em seu parto, além de fortalecer a comunicação e a promoção de vínculos de confiança entre a acadêmica de enfermagem e as parturientes.